Poroshenko: Nemtsov planejava mostrar provas da intervenção militar russa
Kiev, 28 fev (EFE).- O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, afirmou neste sábado que o líder opositor russo Boris Nemtsov, assassinado na noite de sexta-feira, disse há algumas semanas que iria revelar provas convincentes da ingerência militar russa na Ucrânia.
"Há algumas semanas falamos sobre como edificar as relações entre Ucrânia e Rússia, sobre como gostaríamos que fossem. Boris me disse que iria revelar provas convincentes da participação das Forças Armadas russa na Ucrânia", disse Poroshenko, citado por meios de comunicação locais.
O chefe do Estado acrescentou que "alguém" tinha muito medo que isso ocorresse.
"Boris não tinha medo. Os carrascos tinham medo. Eles o mataram", disse.
O presidente ucraniano destacou que Nemtsov era "um grande amigo da Ucrânia e um grande patriota da Rússia", uma pessoa que "servia de ponte" entre os dois Estados.
"Em 1 de março, ele devia liderar uma grande marcha (em Moscou) para demonstrar que existe outra Rússia, que quer a Ucrânia, que respeita os direitos humanos e para a qual a palavra 'liberdade' significa algo", acrescentou.
Nemtsov, de 55 anos, foi assassinado em Moscou atingido por quatro tiros nas costas quando passeava com uma amiga por um das pontes sobre o rio Moscova, perto do Kremlin.
"Há algumas semanas falamos sobre como edificar as relações entre Ucrânia e Rússia, sobre como gostaríamos que fossem. Boris me disse que iria revelar provas convincentes da participação das Forças Armadas russa na Ucrânia", disse Poroshenko, citado por meios de comunicação locais.
O chefe do Estado acrescentou que "alguém" tinha muito medo que isso ocorresse.
"Boris não tinha medo. Os carrascos tinham medo. Eles o mataram", disse.
O presidente ucraniano destacou que Nemtsov era "um grande amigo da Ucrânia e um grande patriota da Rússia", uma pessoa que "servia de ponte" entre os dois Estados.
"Em 1 de março, ele devia liderar uma grande marcha (em Moscou) para demonstrar que existe outra Rússia, que quer a Ucrânia, que respeita os direitos humanos e para a qual a palavra 'liberdade' significa algo", acrescentou.
Nemtsov, de 55 anos, foi assassinado em Moscou atingido por quatro tiros nas costas quando passeava com uma amiga por um das pontes sobre o rio Moscova, perto do Kremlin.