Jihadistas degolaram 400 pessoas em Palmira, diz TV estatal síria
Damasco, 24 mai (EFE).- O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) degolou pelo menos 400 pessoas, em sua maioria crianças, mulheres e idosos, na cidade de Palmira, na Síria, desde que assumiu seu controle na última quarta-feira, informou neste domingo a rede de televisão estatal do país, citando fontes locais.
Entre as vítimas, dezenas eram funcionários do governo sírio, como a chefe do departamento de Enfermaria do hospital local, que foi morta junto com sua família.
O primeiro-ministro sírio, Wael al Halqi, condenou o "horrível massacre" cometido pelo EI e responsabilizou os "países que apoiam o terrorismo material e militarmente, principalmente Arábia Saudita, Catar e Turquia, assim como alguns países ocidentais".
Por isso, Halqi pediu à comunidade internacional e às organizações humanitárias para que pressionem os "governos que apoiam o terrorismo".
As vítimas foram assassinadas devido a "sua lealdade ao governo sírio e sua desobediência ao EI", segundo o canal estatal, que acrescentou que "estes crimes estão sendo cometidos diante do vergonhoso silêncio da comunidade internacional".
A TV síria criticou que o Conselho de Segurança das Nações Unidas "só tenha expressado sua 'preocupação' sem tomar nenhuma medida dissuasória no local".
Os jihadistas proibiram milhares de pessoas de deixar a cidade, e muitos deles roubaram suas posses, além de impor na cidade sua interpretação radical da lei islâmica.
As ruínas desta cidade são um dos seis lugares sírios incluídos na lista de Patrimônio da Humanidade da Unesco, e também estão em sua lista de lugares em perigo.
Situada em um oásis, Palmira foi, nos séculos I e II d.C., um dos maiores centros culturais do mundo antigo e ponto de encontro das caravanas na Rota da Seda que atravessavam o deserto do centro da Síria.
Antes do início do conflito no país, em março de 2011, suas ruínas eram uma das principais atrações turísticas do país árabe e da região.
Entre as vítimas, dezenas eram funcionários do governo sírio, como a chefe do departamento de Enfermaria do hospital local, que foi morta junto com sua família.
O primeiro-ministro sírio, Wael al Halqi, condenou o "horrível massacre" cometido pelo EI e responsabilizou os "países que apoiam o terrorismo material e militarmente, principalmente Arábia Saudita, Catar e Turquia, assim como alguns países ocidentais".
Por isso, Halqi pediu à comunidade internacional e às organizações humanitárias para que pressionem os "governos que apoiam o terrorismo".
As vítimas foram assassinadas devido a "sua lealdade ao governo sírio e sua desobediência ao EI", segundo o canal estatal, que acrescentou que "estes crimes estão sendo cometidos diante do vergonhoso silêncio da comunidade internacional".
A TV síria criticou que o Conselho de Segurança das Nações Unidas "só tenha expressado sua 'preocupação' sem tomar nenhuma medida dissuasória no local".
Os jihadistas proibiram milhares de pessoas de deixar a cidade, e muitos deles roubaram suas posses, além de impor na cidade sua interpretação radical da lei islâmica.
As ruínas desta cidade são um dos seis lugares sírios incluídos na lista de Patrimônio da Humanidade da Unesco, e também estão em sua lista de lugares em perigo.
Situada em um oásis, Palmira foi, nos séculos I e II d.C., um dos maiores centros culturais do mundo antigo e ponto de encontro das caravanas na Rota da Seda que atravessavam o deserto do centro da Síria.
Antes do início do conflito no país, em março de 2011, suas ruínas eram uma das principais atrações turísticas do país árabe e da região.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.