De volta aos EUA, Kerry promete agendar nova visita à Espanha
Madri, 1 jun (EFE).- O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, que retornou nesta segunda-feira aos Estados Unidos depois de quebrar o fêmur em um acidente de bicicleta na França, o obrigando a cancelar sua agenda na Europa, disse ao ministro das Relações Exteriores espanhol, José Manuel García-Margallo, que programará uma nova visita à Espanha assim que estiver recuperado.
A informação foi passada à Agência Efe pela secretária de Estado adjunta dos EUA, Victoria Nuland, que ainda lamentou o cancelamento desta visita oficial.
John Kerry cancelou ontem sua visita à Espanha - a primeira de um chefe da diplomacia americana em quatro anos - por causa do acidente.
Hoje mesmo o secretário de Estado americano procurou García-Margallo para avisá-lo que, assim que puder viajar, "agendará uma nova data" para a visita oficial.
"Mas primeiro tem que chegar em casa e ser avaliado por um médico para dizer quando poderá retomar sua agenda de visitas e viagens", explicou Nuland.
A assinatura de um convênio entre Estados Unidos e Espanha, que transforma Morón da Fronteira, em Sevilha, em uma base permanente americana para intervenções no norte da África (Usafricom), era um dos principais compromissos da viagem de Kerry.
Nuland informou que Kerry e García-Margallo coincidiram hoje no interesse de ambos de que convênio se produza "o mais rápido possível", se possível nas próximas duas semanas.
"Morón é uma instalação chave para nós, para proteger nossas embaixadas no norte da África, e trabalhamos muito juntos neste continente; é estratégica para a Líbia e para a luta contra o Estado Islâmico", ressaltou a secretária de Estado adjunta dos EUA.
Além disso, destacou que a Espanha e os Estados Unidos fizeram "um grande trabalho juntos" e acrescentou que podem fazer "inclusive mais" e beneficiar ambos os países.
Segundo o Protocolo de Emenda ao convênio bilateral de Defesa estipulado entre Madri e Washington, os Estados Unidos poderão ter um desdobramento máximo de 2.200 militares e 500 civis de caráter permanente na base de Morón, assim como 26 aeronaves.
O Tratado de Livre-Comércio e Investimentos (TTIP) entre a UE e os EUA e questões de segurança também seriam abordados por Kerry em Madri.
"Queríamos que Kerry viesse à Espanha porque temos muito trabalho a fazer juntos", disse Nuland.
A secretária de Estado adjunta dos EUA também falou de segurança e ressaltou que a Espanha foi "companheira dos Estados Unidos no Afeganistão durante muito tempo".
"A Espanha está fazendo muito conosco agora na luta contra o EI, com o treinamento dado pelos espanhóis aos iraquianos, o trabalho que levamos a cabo juntos em Rota e Morón, o interesse que temos em expandir nossos soldados em Morón", destacou.
Fontes oficiais espanhóis disseram à Efe que o governo estuda "quem e onde" assinará o acordo de modificação do Convênio de Defesa com os EUA sobre a base de Morón.
Não se descarta que possa ser assinada pelos titulares de Defesa de ambos os países ou por maleta diplomática.
A informação foi passada à Agência Efe pela secretária de Estado adjunta dos EUA, Victoria Nuland, que ainda lamentou o cancelamento desta visita oficial.
John Kerry cancelou ontem sua visita à Espanha - a primeira de um chefe da diplomacia americana em quatro anos - por causa do acidente.
Hoje mesmo o secretário de Estado americano procurou García-Margallo para avisá-lo que, assim que puder viajar, "agendará uma nova data" para a visita oficial.
"Mas primeiro tem que chegar em casa e ser avaliado por um médico para dizer quando poderá retomar sua agenda de visitas e viagens", explicou Nuland.
A assinatura de um convênio entre Estados Unidos e Espanha, que transforma Morón da Fronteira, em Sevilha, em uma base permanente americana para intervenções no norte da África (Usafricom), era um dos principais compromissos da viagem de Kerry.
Nuland informou que Kerry e García-Margallo coincidiram hoje no interesse de ambos de que convênio se produza "o mais rápido possível", se possível nas próximas duas semanas.
"Morón é uma instalação chave para nós, para proteger nossas embaixadas no norte da África, e trabalhamos muito juntos neste continente; é estratégica para a Líbia e para a luta contra o Estado Islâmico", ressaltou a secretária de Estado adjunta dos EUA.
Além disso, destacou que a Espanha e os Estados Unidos fizeram "um grande trabalho juntos" e acrescentou que podem fazer "inclusive mais" e beneficiar ambos os países.
Segundo o Protocolo de Emenda ao convênio bilateral de Defesa estipulado entre Madri e Washington, os Estados Unidos poderão ter um desdobramento máximo de 2.200 militares e 500 civis de caráter permanente na base de Morón, assim como 26 aeronaves.
O Tratado de Livre-Comércio e Investimentos (TTIP) entre a UE e os EUA e questões de segurança também seriam abordados por Kerry em Madri.
"Queríamos que Kerry viesse à Espanha porque temos muito trabalho a fazer juntos", disse Nuland.
A secretária de Estado adjunta dos EUA também falou de segurança e ressaltou que a Espanha foi "companheira dos Estados Unidos no Afeganistão durante muito tempo".
"A Espanha está fazendo muito conosco agora na luta contra o EI, com o treinamento dado pelos espanhóis aos iraquianos, o trabalho que levamos a cabo juntos em Rota e Morón, o interesse que temos em expandir nossos soldados em Morón", destacou.
Fontes oficiais espanhóis disseram à Efe que o governo estuda "quem e onde" assinará o acordo de modificação do Convênio de Defesa com os EUA sobre a base de Morón.
Não se descarta que possa ser assinada pelos titulares de Defesa de ambos os países ou por maleta diplomática.