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Preso pede cerveja como último desejo antes de execução, mas não é atendido

Em Austin (EUA)

18/11/2015 22h34

Um prisioneiro da Geórgia, nos Estados Unidos, cuja execução está prevista para esta quinta-feira (19), solicitou seis cervejas ao invés de comida como último desejo, um pedido que foi negado nesta quarta-feira (18) pelas autoridades carcerárias.

"Sua solicitação foi rejeitada, já que o álcool é um artigo de contrabando", informou em comunicado o Departamento de Correções da Geórgia.

Em consequência, Marcus Johnson, 50, receberá o mesmo menu que os demais detentos no corredor da morte: peixe ao forno, sêmola de queijo, feijões, salada de couve, bolachas de sobremesa e, como bebida, ponche de frutas.

Os presos que são executados nos Estados Unidos têm o direito de escolher sua última refeição e em sua maioria optam por hambúrgueres, batatas fritas, pizza ou refrigerantes, entre outros alimentos similares.

Johnson foi condenado pelo assassinato em 1994 de Angela Sizemore, uma mulher que conheceu em um bar e que apareceu morta na manhã seguinte no estacionamento de um complexo de apartamentos.

Segundo as testemunhas, Sizemore estava em estado de embriaguez e ambos saíram juntos do local. Quando a polícia o deteve, Jackson reconheceu ter agredido à mulher, mas não o assassinato.

Sua execução está prevista para esta quinta-feira na prisão de Jackson e é a última programada para este ano no país, já que a próxima, a de Oscar Bolin, na Flórida, será em 7 de janeiro de 2016.

Se finalmente receber a injeção letal, Jackson será o quarto preso executado este ano na Geórgia.