Cúpula da Apec faz companhias aéreas perderem US$ 2 bilhões
Manila, 19 nov (EFE).- As companhias aéreas internacionais e das Filipinas acumularam perdas de cerca de US$ 2 bilhões devido ao grande número de voos que foram cancelados pela chegada a Manila dos 21 líderes que participam do Fórum de Cooperação Econômica da Ásia-Pacífico (Apec), informou nesta quinta-feira a imprensa filipina.
As companhias foram forçadas a cancelar mais de 1.800 voos programados entre 16 e 20 de novembro pelo fechamento da pista do Aeroporto Internacional Ninoy Aquino, onde aterrissaram e de onde decolarão os aviões dos 21 líderes, entre eles o presidente americano Barack Obama.
Somente a companhia aérea de baixo custo mais importante das Filipinas, a Cebu-Pacific, perdeu até o momento US$ 400 milhões em vendas, um valor que ainda deve aumentar.
"A Cebu-Pacific espera que mais voos ainda sejam cancelados nesta mesma semana, ou seja, teremos mais prejuízos", afirmaram fontes da empresa ao jornal local "The Star".
A Philippine Airlines, por sua vez, estima que perdeu cerca de US$ 18,7 milhões.
O grande número de cancelamentos de voos se deve ao fato de que o Aeroporto Internacional Ninoy Aquino conta apenas com uma pista de aterrissagem e decolagem, por isso os aviões comerciais não podem utilizar infraestruturas alternativas.
"Queremos destacar que os benefícios no longo prazo da Apec superam as perdas mencionadas", disse Cielo Villaluna, porta-voz da Philippine Airlines, a companhia aérea estatal.
No entanto, muitos dos moradores de Manila manifestaram através das redes sociais seu mal-estar pelo cancelamento de mais de 1.800 voos, além do fechamento de escritórios governamentais, da suspensão de aulas em centros educativos e das medidas de segurança que isolaram boa parte do centro da capital.
A administração filipina também recebeu várias críticas pelos grandes gastos causados pela realização da cúpula da Apec em Manila, que custou cerca de US$ 212 milhões aos cofres do país.
O governo filipino defende que a realização do evento será benéfica no longo prazo.
"É preciso analisar essa situação de um ponto de vista mais geral. O que planejamos agora dará frutos no futuro", disse o porta-voz da presidência das Filipinas, Herminio Coloma.
"Além disso, mais de 10 mil delegados e 3 mil jornalistas vão participar da Apec. Cada um deles vai a gastar dinheiro (durante sua visita), o que vai a impactar diretamente em nossa economia", acrescentou.
As companhias foram forçadas a cancelar mais de 1.800 voos programados entre 16 e 20 de novembro pelo fechamento da pista do Aeroporto Internacional Ninoy Aquino, onde aterrissaram e de onde decolarão os aviões dos 21 líderes, entre eles o presidente americano Barack Obama.
Somente a companhia aérea de baixo custo mais importante das Filipinas, a Cebu-Pacific, perdeu até o momento US$ 400 milhões em vendas, um valor que ainda deve aumentar.
"A Cebu-Pacific espera que mais voos ainda sejam cancelados nesta mesma semana, ou seja, teremos mais prejuízos", afirmaram fontes da empresa ao jornal local "The Star".
A Philippine Airlines, por sua vez, estima que perdeu cerca de US$ 18,7 milhões.
O grande número de cancelamentos de voos se deve ao fato de que o Aeroporto Internacional Ninoy Aquino conta apenas com uma pista de aterrissagem e decolagem, por isso os aviões comerciais não podem utilizar infraestruturas alternativas.
"Queremos destacar que os benefícios no longo prazo da Apec superam as perdas mencionadas", disse Cielo Villaluna, porta-voz da Philippine Airlines, a companhia aérea estatal.
No entanto, muitos dos moradores de Manila manifestaram através das redes sociais seu mal-estar pelo cancelamento de mais de 1.800 voos, além do fechamento de escritórios governamentais, da suspensão de aulas em centros educativos e das medidas de segurança que isolaram boa parte do centro da capital.
A administração filipina também recebeu várias críticas pelos grandes gastos causados pela realização da cúpula da Apec em Manila, que custou cerca de US$ 212 milhões aos cofres do país.
O governo filipino defende que a realização do evento será benéfica no longo prazo.
"É preciso analisar essa situação de um ponto de vista mais geral. O que planejamos agora dará frutos no futuro", disse o porta-voz da presidência das Filipinas, Herminio Coloma.
"Além disso, mais de 10 mil delegados e 3 mil jornalistas vão participar da Apec. Cada um deles vai a gastar dinheiro (durante sua visita), o que vai a impactar diretamente em nossa economia", acrescentou.