Chavismo afirma que opositor morto fazia parte de uma quadrilha
Caracas, 26 nov (EFE).- O chefe de campanha do chavismo, Jorge Rodríguez, afirmou nesta quinta-feira que o opositor morto com um disparo ontem na Venezuela fazia parte de uma quadrilha e era investigado por homicídio, ao mesmo tempo em que anunciou que os membros de outro grupo criminoso são procurados como os principais responsáveis pelo assassinato.
Luis Manuel Díaz, secretário-geral municipal do partido Ação Democrática (AD), era "amplamente conhecido por seu histórico de delinquência no estado de Guárico", declarou Rodríguez aos jornalistas na sede do Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
O também prefeito do município de Libertador anunciou ainda que será apresentada uma denúncia por difamação perante a procuradoria contra o secretário-geral da AD, Henry Ramos Allup, que ontem atribuiu o crime a grupos armados do governante Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).
"Nas próximas horas se vai confirmar o que aconteceu", disse, assinalando que os supostos assassinos já foram identificados e estão sendo procurados pelas forças da ordem pública.
"Era o último integrante de uma quadrilha dedicada à extorsão, dedicada ao crime organizado, dedicada ao roubo de gado, dedicada ao sequestro no estado de Guárico, uma quadrilha chamada Los Plateados", afirmou Rodríguez ao referir-se a Díaz.
O chefe da campanha do chavismo destacou, além disso, que era "público e notório" que Díaz tinha "nexos com líderes sindicais da construção" e que supostamente brigava "pelo controle sindical da região" com um militante do partido opositor Primeiro Justiça (PJ).
"Este senhor Luis Díaz é alvo de uma investigação desde o ano 2010 (...) por homicídio intencional, pertencia às quadrilhas sindicais do partido AD", reforçou.
Anteriormente, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, havia afirmado em um ato no estado de Portuguesa que há elementos que indicam que a morte do dirigente opositor foi consequência de um confronto de quadrilhas.
Por outro lado, Lilian Tintori, esposa do opositor venezuelano Leopoldo López, condenado a quase 14 anos de prisão, afirmou hoje que tentaram matá-la no comício de campanha no qual foi assassinado o dirigente local da oposição.
A procuradoria anunciou em comunicado a designação de dois procuradores encarregados de dirigir a investigação, assim como de coordenar as atuações da polícia científica "orientadas a determinar as responsabilidades derivadas deste fato".
De acordo com a procuradoria, a vítima "recebeu um disparo, depois de ter estado presente em um ato proselitista na mencionada cidade do estado de Guárico".
Luis Manuel Díaz, secretário-geral municipal do partido Ação Democrática (AD), era "amplamente conhecido por seu histórico de delinquência no estado de Guárico", declarou Rodríguez aos jornalistas na sede do Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
O também prefeito do município de Libertador anunciou ainda que será apresentada uma denúncia por difamação perante a procuradoria contra o secretário-geral da AD, Henry Ramos Allup, que ontem atribuiu o crime a grupos armados do governante Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).
"Nas próximas horas se vai confirmar o que aconteceu", disse, assinalando que os supostos assassinos já foram identificados e estão sendo procurados pelas forças da ordem pública.
"Era o último integrante de uma quadrilha dedicada à extorsão, dedicada ao crime organizado, dedicada ao roubo de gado, dedicada ao sequestro no estado de Guárico, uma quadrilha chamada Los Plateados", afirmou Rodríguez ao referir-se a Díaz.
O chefe da campanha do chavismo destacou, além disso, que era "público e notório" que Díaz tinha "nexos com líderes sindicais da construção" e que supostamente brigava "pelo controle sindical da região" com um militante do partido opositor Primeiro Justiça (PJ).
"Este senhor Luis Díaz é alvo de uma investigação desde o ano 2010 (...) por homicídio intencional, pertencia às quadrilhas sindicais do partido AD", reforçou.
Anteriormente, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, havia afirmado em um ato no estado de Portuguesa que há elementos que indicam que a morte do dirigente opositor foi consequência de um confronto de quadrilhas.
Por outro lado, Lilian Tintori, esposa do opositor venezuelano Leopoldo López, condenado a quase 14 anos de prisão, afirmou hoje que tentaram matá-la no comício de campanha no qual foi assassinado o dirigente local da oposição.
A procuradoria anunciou em comunicado a designação de dois procuradores encarregados de dirigir a investigação, assim como de coordenar as atuações da polícia científica "orientadas a determinar as responsabilidades derivadas deste fato".
De acordo com a procuradoria, a vítima "recebeu um disparo, depois de ter estado presente em um ato proselitista na mencionada cidade do estado de Guárico".