Confrontos em Benghazi entre forças rivais matam pelo menos 48 combatentes
Trípoli, 23 fev (EFE).- Pelo menos 38 soldados do Exército líbio leais ao governo de Tobruk e dez das forças afins ao Executivo rival em Trípoli morreram nas últimas horas em novos combates na cidade de Benghazi, a segunda em importância do país, informou à Agência Efe uma fonte de Segurança.
Nos enfrentamentos, que ocorrem sem intervalo desde o fim de semana passado nos bairros do centro da cidade, também ficaram feridos 30 soldados de Tobruk e 20 de Trípoli, vários deles em estado grave, acrescentou a fonte.
Os combates se estenderam à vizinha cidade de Derna, reduto dos jihadistas no leste da Líbia, onde pelo menos 10 extremistas morreram durante uma ofensiva lançada para romper o cerco norte da cidade.
Segundo as fontes, entre os mortos há um comandante das forças jihadistas, que conseguiram destruir vários blindados, um canhão de 106 mm e um míssil antiaéreo, além de matar seis pessoas das forças leais a Trípoli no chamado bairro 400.
Benghazi é palco contínuo de combates desde que em maio de 2014 o general Khalifa Hafter, chefe do Exército afim a Tobruk, impôs um assédio para combater as forças afins ao governo de Trípoli.
A ofensiva causou centenas de milhares de deslocados internos e permitiu que os jihadistas aproveitassem a divisão para tomar o controle de alguns dos bairros desta cidade, capital dos rebeldes durante a revolta que em 2011 propiciou a queda do ditador Muammar Kadafi.
Desde aquele ano, a Líbia é um estado fracassado, vítima do caos e da guerra civil, no qual o jihadismo conseguiu se consolidar e estender sua ameaça ao resto de estados da região.
Os extremistas controlam as cidades de Derna, vizinha ao Egito, e de Sirte, seu principal reduto no litoral do Mediterrâneo.
Nos enfrentamentos, que ocorrem sem intervalo desde o fim de semana passado nos bairros do centro da cidade, também ficaram feridos 30 soldados de Tobruk e 20 de Trípoli, vários deles em estado grave, acrescentou a fonte.
Os combates se estenderam à vizinha cidade de Derna, reduto dos jihadistas no leste da Líbia, onde pelo menos 10 extremistas morreram durante uma ofensiva lançada para romper o cerco norte da cidade.
Segundo as fontes, entre os mortos há um comandante das forças jihadistas, que conseguiram destruir vários blindados, um canhão de 106 mm e um míssil antiaéreo, além de matar seis pessoas das forças leais a Trípoli no chamado bairro 400.
Benghazi é palco contínuo de combates desde que em maio de 2014 o general Khalifa Hafter, chefe do Exército afim a Tobruk, impôs um assédio para combater as forças afins ao governo de Trípoli.
A ofensiva causou centenas de milhares de deslocados internos e permitiu que os jihadistas aproveitassem a divisão para tomar o controle de alguns dos bairros desta cidade, capital dos rebeldes durante a revolta que em 2011 propiciou a queda do ditador Muammar Kadafi.
Desde aquele ano, a Líbia é um estado fracassado, vítima do caos e da guerra civil, no qual o jihadismo conseguiu se consolidar e estender sua ameaça ao resto de estados da região.
Os extremistas controlam as cidades de Derna, vizinha ao Egito, e de Sirte, seu principal reduto no litoral do Mediterrâneo.
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