Cessar-fogo pactuado por EUA e Rússia entra em vigor na Síria
Beirute, 27 fev (EFE).- O cessar-fogo na Síria, aceito pelo governo de Damasco e a principal aliança opositora, entrou em vigor à meia-noite (horário local, 19h de Brasília), como estipula o acordo para a cessação das hostilidades pactuado por Estados Unidos e Rússia.
A televisão oficial síria anunciou em uma breve nota o começo da "cessação das operações de combate" no país árabe.
Até pouco antes da meia-noite, os enfrentamentos entre as forças governamentais e os grupos armados da oposição continuaram em distintas partes do território.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos detalhou que as autoridades aumentaram suas operações durante o dia de hoje na cidade de Daraya, ao sudoeste de Damasco, onde helicópteros militares lançaram 60 barris de explosivos.
A oposição denunciou que o regime deixou Daraya fora do acordo de cessar-fogo por considerar que em seu interior se encontra a Frente al Nusra, filial síria da Al Qaeda, o que os opositores negam.
As agressões também aumentaram na área de Jabal Akrad, no norte de Latakia, onde nas últimas horas morreram 40 soldados do regime e 18 combatentes de facções armadas.
Durante esta sexta-feira, a aviação da Rússia, aliada do governo de Damasco, intensificou os bombardeios em distintas províncias como a periferia de sua capital e as províncias de Homs, Aleppo e Idlib, segundo o Observatório.
Os diferentes grupos armados tiveram até o meio-dia desta sexta-feira para comunicar a Washington e Moscou sua aprovação da medida.
Da cessação das hostilidades estão excluídas as organizações terroristas Estado Islâmico (EI) e a Frente al Nusra, filial síria da Al Qaeda.
A Comissão Suprema para as Negociações (CSN), a maior coalizão opositora, confirmou em comunicado que "os grupos da oposição moderada armada" se comprometiam a respeitar a trégua, que durará duas semanas.
A nota detalhou que esta decisão acontece depois que um total de 97 facções pediu à CSN que adotasse uma resolução com relação ao cessar-fogo, mas não mencionou que grupos aceitaram a trégua.
Dentro da CSN se encontram algumas das principais facções armadas da Síria, como o Exército do Islã e o Movimento Islâmico dos Livres de Sham, de tendência islâmica, que não se pronunciaram publicamente sobre o cessar-fogo.
Por enquanto, as únicas organizações armadas que anunciaram de forma explícita sua adesão à trégua são as Forças da Síria Democrática, uma coalizão armada curdo-árabe, e a Frente Sulista, vinculada ao Exército Livre Sírio.
O mediador da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, anunciou esta noite sua intenção de convocar uma nova rodada de negociações entre o regime e a oposição para o próximo dia 7 de março, se a cessação de hostilidades for respeitada em termos gerais.
A televisão oficial síria anunciou em uma breve nota o começo da "cessação das operações de combate" no país árabe.
Até pouco antes da meia-noite, os enfrentamentos entre as forças governamentais e os grupos armados da oposição continuaram em distintas partes do território.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos detalhou que as autoridades aumentaram suas operações durante o dia de hoje na cidade de Daraya, ao sudoeste de Damasco, onde helicópteros militares lançaram 60 barris de explosivos.
A oposição denunciou que o regime deixou Daraya fora do acordo de cessar-fogo por considerar que em seu interior se encontra a Frente al Nusra, filial síria da Al Qaeda, o que os opositores negam.
As agressões também aumentaram na área de Jabal Akrad, no norte de Latakia, onde nas últimas horas morreram 40 soldados do regime e 18 combatentes de facções armadas.
Durante esta sexta-feira, a aviação da Rússia, aliada do governo de Damasco, intensificou os bombardeios em distintas províncias como a periferia de sua capital e as províncias de Homs, Aleppo e Idlib, segundo o Observatório.
Os diferentes grupos armados tiveram até o meio-dia desta sexta-feira para comunicar a Washington e Moscou sua aprovação da medida.
Da cessação das hostilidades estão excluídas as organizações terroristas Estado Islâmico (EI) e a Frente al Nusra, filial síria da Al Qaeda.
A Comissão Suprema para as Negociações (CSN), a maior coalizão opositora, confirmou em comunicado que "os grupos da oposição moderada armada" se comprometiam a respeitar a trégua, que durará duas semanas.
A nota detalhou que esta decisão acontece depois que um total de 97 facções pediu à CSN que adotasse uma resolução com relação ao cessar-fogo, mas não mencionou que grupos aceitaram a trégua.
Dentro da CSN se encontram algumas das principais facções armadas da Síria, como o Exército do Islã e o Movimento Islâmico dos Livres de Sham, de tendência islâmica, que não se pronunciaram publicamente sobre o cessar-fogo.
Por enquanto, as únicas organizações armadas que anunciaram de forma explícita sua adesão à trégua são as Forças da Síria Democrática, uma coalizão armada curdo-árabe, e a Frente Sulista, vinculada ao Exército Livre Sírio.
O mediador da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, anunciou esta noite sua intenção de convocar uma nova rodada de negociações entre o regime e a oposição para o próximo dia 7 de março, se a cessação de hostilidades for respeitada em termos gerais.
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