Cunhado de Felipe VI depõe como réu em julgamento de corrupção na Espanha
Palma (Espanha), 26 fev (EFE).- O cunhado do rei Felipe VI da Espanha, Iñaki Urdangarin, começou nesta sexta-feira seu testemunho como réu no julgamento em que é acusado de corrupção, junto com sua esposa, Cristina de Borbón, e outras 15 pessoas.
O cunhado do monarca enfrenta uma acusação que tem pena que pode ser de 19,5 a 26,5 anos de prisão, segundo o pedido das diferentes acusações, por sua gestão do Instituto Nóos, entidade beneficente de onde teria desviado milhões de euros de recursos públicos junto com seu sócio, Diego Torres.
A promotoria pede 19,5 anos de prisão para Urdangarin, por considerar que ele e Torres violaram a Lei de Contratos da Administração Pública e usaram de forma fraudulenta convênios de parceria.
A autoria intelectual dos projetos é atribuída a Torres, mas o promotor Pedro Horrach considera que Urdangarin teve papel institucional e comercial, além do aspecto esportivo de algumas iniciativas, por vê-lo como um fator de atração para a obtenção clientes e aumentar notavelmente a receita da fundação.
Posteriormente, ambos teriam desviado o dinheiro das empresas de sua propriedade com cobranças por serviços fictícios que às vezes inclusive dobravam, e que somaram, segundo a promotoria, 5,8 milhões de euros (cerca de R$ 25,5 milhões) entre 2004 e 2007.
Torres lucrou 2,6 milhões de euros e Urdangarin 1,8 milhão, segundo os cálculos de Horrach.
Havia, segundo o promotor, empresas sem funcionários e empregados fictícios que eram transferidos de uma sociedade a outra, às quais trocavam faturas entre si por até oito milhões de euros.
Urdangarin é acusado de tráfico de influência, desvio, prevaricação, fraude, falsidade, crimes contra Fazenda e lavagem de dinheiro.
A infanta Cristina testemunhará na próxima semana sobre dois supostos crimes fiscais.
O cunhado do monarca enfrenta uma acusação que tem pena que pode ser de 19,5 a 26,5 anos de prisão, segundo o pedido das diferentes acusações, por sua gestão do Instituto Nóos, entidade beneficente de onde teria desviado milhões de euros de recursos públicos junto com seu sócio, Diego Torres.
A promotoria pede 19,5 anos de prisão para Urdangarin, por considerar que ele e Torres violaram a Lei de Contratos da Administração Pública e usaram de forma fraudulenta convênios de parceria.
A autoria intelectual dos projetos é atribuída a Torres, mas o promotor Pedro Horrach considera que Urdangarin teve papel institucional e comercial, além do aspecto esportivo de algumas iniciativas, por vê-lo como um fator de atração para a obtenção clientes e aumentar notavelmente a receita da fundação.
Posteriormente, ambos teriam desviado o dinheiro das empresas de sua propriedade com cobranças por serviços fictícios que às vezes inclusive dobravam, e que somaram, segundo a promotoria, 5,8 milhões de euros (cerca de R$ 25,5 milhões) entre 2004 e 2007.
Torres lucrou 2,6 milhões de euros e Urdangarin 1,8 milhão, segundo os cálculos de Horrach.
Havia, segundo o promotor, empresas sem funcionários e empregados fictícios que eram transferidos de uma sociedade a outra, às quais trocavam faturas entre si por até oito milhões de euros.
Urdangarin é acusado de tráfico de influência, desvio, prevaricação, fraude, falsidade, crimes contra Fazenda e lavagem de dinheiro.
A infanta Cristina testemunhará na próxima semana sobre dois supostos crimes fiscais.
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