Número de pobres aumentou em 3 milhões na Rússia em 2015
Moscou, 26 fev (EFE).- O número de pobres na Rússia aumentou em três milhões de pessoas em 2015 até alcançar 19 milhões devido à profunda recessão na qual se encontra imersa a economia russa, informou nesta sexta-feira Maxim Tolipin, ministro do Trabalho.
"Em um ano, em números absolutos (o número de pobres) aumentou em três milhões, ou seja, de 16 milhões passamos a 19 milhões de pessoas que se encontram abaixo da linha de pobreza", disse Tolipin à imprensa local.
O índice mínimo de subsistência neste país está atualmente em menos de 10.000 rublos mensais (cerca de R$ 515), quando a inflação disparou nos últimos meses o custo da cesta básica.
Além da queda dos salários e do aumento da inflação e do desemprego, o maior problema para muitas famílias russas é a perda de poder aquisitivo devido à desvalorização da moeda nacional, o rublo, que perdeu mais da metade de seu valor frente ao euro e o dólar desde o final de 2014.
Devido à queda dos preços do petróleo, às sanções ocidentais e à falta de reformas estruturais, a economia russa, que se contraiu 3,7%, voltará a recuar em 2016, segundo o governo russo e o Fundo Monetário Internacional (FMI).
O Executivo russo prepara agora um plano anticrise para impulsionar as exportações dos setores não vinculados com as matérias- primas, mas a falta de fundos impediu por enquanto sua aprovação.
Para obter fundos, a Rússia terá que recorrer à privatização de corporações estatais como a companhia petrolífera Rosneft, com a qual o governo espera arrecadar 500 bilhões de rublos (cerca de R$ 25,8 bilhões), segundo disse hoje o ministro das Finanças, Anton Siluanov.
"Em um ano, em números absolutos (o número de pobres) aumentou em três milhões, ou seja, de 16 milhões passamos a 19 milhões de pessoas que se encontram abaixo da linha de pobreza", disse Tolipin à imprensa local.
O índice mínimo de subsistência neste país está atualmente em menos de 10.000 rublos mensais (cerca de R$ 515), quando a inflação disparou nos últimos meses o custo da cesta básica.
Além da queda dos salários e do aumento da inflação e do desemprego, o maior problema para muitas famílias russas é a perda de poder aquisitivo devido à desvalorização da moeda nacional, o rublo, que perdeu mais da metade de seu valor frente ao euro e o dólar desde o final de 2014.
Devido à queda dos preços do petróleo, às sanções ocidentais e à falta de reformas estruturais, a economia russa, que se contraiu 3,7%, voltará a recuar em 2016, segundo o governo russo e o Fundo Monetário Internacional (FMI).
O Executivo russo prepara agora um plano anticrise para impulsionar as exportações dos setores não vinculados com as matérias- primas, mas a falta de fundos impediu por enquanto sua aprovação.
Para obter fundos, a Rússia terá que recorrer à privatização de corporações estatais como a companhia petrolífera Rosneft, com a qual o governo espera arrecadar 500 bilhões de rublos (cerca de R$ 25,8 bilhões), segundo disse hoje o ministro das Finanças, Anton Siluanov.
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