Grupos rebeldes baixam armas, mas permanecem alertas por tropas na Síria
Beirute, 27 fev (EFE).- Alguns dos grupos rebeldes que aceitaram a trégua na Síria afirmam que sua decisão de respeitá-la é firme, mas permanecem alerta porque não confiam nas forças do regime de Bashar al Assad.
Desde a província de Aleppo, o porta-voz do Exército dos Revolucionários, Ahmed Taha, afirmou à Agência Efe por telefone que sua organização está comprometida com o cumprimento do cessar-fogo.
"Desde o início da trégua não foram disparados projéteis do tipo terra-terra", indicou Taha, que, no entanto, apontou que seus combatentes permanecem em suas posições porque "para onde iriam?".
O porta-voz rebelde ressaltou que o nível de alerta é máximo e que, entre outras medidas, seu grupo ergueu barreiras e escavou trincheiras para se proteger de qualquer possível agressão.
"Não há ninguém que confie em Bashar al Assad", afirmou Taha.
O Exército dos Revolucionários é uma das organizações armadas que operam no norte da província de Aleppo e costuma colaborar com as Forças da Síria Democrática (FSD), uma coalizão armada curdo-árabe que recebe o apoio dos EUA e que aceitou a cessação de hostilidades.
Na opinião de Taha, "é impossível que a trégua funcione se não for assinada pela Frente al Nusra", filial síria da Al Qaeda.
"Seus combatentes se escondem entre a população e as pessoas têm medo deles", destacou.
A Frente al Nusra e o grupo Estado Islâmico (EI) foram excluídos do cessar-fogo, que foi aprovado tanto pelo governo de Damasco como pela Comissão Suprema para as Negociações (CSN), a mais importante coalizão da oposição síria.
Por sua vez, o comandante da brigada Fursan al Huran, Abu Akram al Hurani, cujo grupo opera nos arredores de Damasco, Aleppo e no sul do país, disse à Efe pela internet que sua organização se comprometeu também com o cumprimento do cessar-fogo e não lançará ataques.
Mesmo assim, "estaremos de olho em qualquer violação por parte do regime para registrá-la e demonstrar que não respeita a legalidade", detalhou Hurani.
O cessar-fogo entrou em vigor à meia-noite (de Damasco) e desde então tão só houve combates em áreas onde estão presentes o EI e a Frente al Nusra.
A CSN confirmou ontem em comunicado que 97 facções armadas moderadas tinham aceitado a trégua, mas não informou seus nomes.
Desde a província de Aleppo, o porta-voz do Exército dos Revolucionários, Ahmed Taha, afirmou à Agência Efe por telefone que sua organização está comprometida com o cumprimento do cessar-fogo.
"Desde o início da trégua não foram disparados projéteis do tipo terra-terra", indicou Taha, que, no entanto, apontou que seus combatentes permanecem em suas posições porque "para onde iriam?".
O porta-voz rebelde ressaltou que o nível de alerta é máximo e que, entre outras medidas, seu grupo ergueu barreiras e escavou trincheiras para se proteger de qualquer possível agressão.
"Não há ninguém que confie em Bashar al Assad", afirmou Taha.
O Exército dos Revolucionários é uma das organizações armadas que operam no norte da província de Aleppo e costuma colaborar com as Forças da Síria Democrática (FSD), uma coalizão armada curdo-árabe que recebe o apoio dos EUA e que aceitou a cessação de hostilidades.
Na opinião de Taha, "é impossível que a trégua funcione se não for assinada pela Frente al Nusra", filial síria da Al Qaeda.
"Seus combatentes se escondem entre a população e as pessoas têm medo deles", destacou.
A Frente al Nusra e o grupo Estado Islâmico (EI) foram excluídos do cessar-fogo, que foi aprovado tanto pelo governo de Damasco como pela Comissão Suprema para as Negociações (CSN), a mais importante coalizão da oposição síria.
Por sua vez, o comandante da brigada Fursan al Huran, Abu Akram al Hurani, cujo grupo opera nos arredores de Damasco, Aleppo e no sul do país, disse à Efe pela internet que sua organização se comprometeu também com o cumprimento do cessar-fogo e não lançará ataques.
Mesmo assim, "estaremos de olho em qualquer violação por parte do regime para registrá-la e demonstrar que não respeita a legalidade", detalhou Hurani.
O cessar-fogo entrou em vigor à meia-noite (de Damasco) e desde então tão só houve combates em áreas onde estão presentes o EI e a Frente al Nusra.
A CSN confirmou ontem em comunicado que 97 facções armadas moderadas tinham aceitado a trégua, mas não informou seus nomes.
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