Oposição síria dá 24h para Rússia e Síria respeitarem trégua
Paris, 27 fev (EFE).- O vice-presidente da Coalizão Nacional Síria (CNFROS), Nagham Al Ghadri, denunciou neste sábado que o regime de Bashar al Assad e a Rússia desrespeitaram o cessar-fogo, que entrou em vigor à meia-noite (19h de sexta em Brasília) no país e afirmou que ambos têm 24 horas para passar a cumpri-lo, senão darão o acordo por quebrado.
"Tínhamos um acordo e acho que não podemos segui-lo à toa. Têm até a meia-noite de hoje, o que significa um dia inteiro. Se não fizerem nada para recuperar a confiança, tudo voltará a ser como antes" da trégua, afirmou o dirigente da oposição à Agência Efe.
Ghadri está em Paris para participar de um encontro sobre as mulheres diante do islamismo radical, organizado pela oposição iraniana.
O número dois da CNFROS explicou que apenas meia hora depois do teórico início do cessar-fogo foram registrados bombardeios em diversas áreas do país, e as atribuiu a Damasco e a Moscou.
"Passamos relatórios à ONU e à coalizão dirigida pelos Estados Unidos sobre o que está acontecendo realmente no terreno", acrescentou Ghadri.
O dirigente ressaltou que os grupos de oposição não podem continuar respeitando a trégua se seus homens continuarem a ser assassinados pelo regime e pela aviação russa.
"Tínhamos um acordo e acho que não podemos segui-lo à toa. Têm até a meia-noite de hoje, o que significa um dia inteiro. Se não fizerem nada para recuperar a confiança, tudo voltará a ser como antes" da trégua, afirmou o dirigente da oposição à Agência Efe.
Ghadri está em Paris para participar de um encontro sobre as mulheres diante do islamismo radical, organizado pela oposição iraniana.
O número dois da CNFROS explicou que apenas meia hora depois do teórico início do cessar-fogo foram registrados bombardeios em diversas áreas do país, e as atribuiu a Damasco e a Moscou.
"Passamos relatórios à ONU e à coalizão dirigida pelos Estados Unidos sobre o que está acontecendo realmente no terreno", acrescentou Ghadri.
O dirigente ressaltou que os grupos de oposição não podem continuar respeitando a trégua se seus homens continuarem a ser assassinados pelo regime e pela aviação russa.
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