Oposição síria rejeita proposta de Assad para criar governo de unidade
Beirute, 30 mar (EFE).- A Comissão Suprema para as Negociações (CSN), principal aliança opositora da Síria, rejeitou nesta quarta-feira a criação do governo de união nacional sugerido pelo presidente sírio, Bashar al Assad.
"Nós queremos a formação de um organismo governante transitório e não um Executivo de união nacional. Assad não pode ter nenhum papel na transição", disse à Agência Efe por telefone o porta-voz da CSN, Riad Agha.
O representante opositor destacou que dito órgão deveria ter "todas as prerrogativas" para governar e que é algo que foi respaldado pelo enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, e pela comunidade internacional.
"Nossa postura foi clara desde o princípio, queremos que o Comunicado de Genebra sirva de referência para as negociações" de paz, ressaltou Agha.
O porta-voz fez assim alusão ao documento aprovado pelas potências em junho de 2012 na cidade suíça que estipula a criação de um órgão executivo interino na Síria, que inclua membros do regime e da oposição que não tenham suas mãos manchadas de sangue.
Desta forma, a CSN reagiu às declarações feitas por Assad à agência de notícias russa "RIA Nóvosti" nas quais afirmou que Damasco não aceita a formação desse órgão, mas aposta em um "governo de união nacional que redija uma nova Constituição".
"Nem na Constituição síria nem na de nenhum outro país se prevê algo que se chame órgão de poder de transição. Não tem lógica e é inconstitucional. Quais seriam as atribuições desse órgão? Quem vai avaliar seu trabalho?", se perguntou Assad.
O presidente sírio ressaltou que já existe uma Carta Magna e um parlamento na Síria que regulam a atividade do Executivo e do Estado: "Por isso, a solução é um governo de união nacional que deve redigir uma nova Constituição".
Para o próximo mês de abril espera-se a retomada das conversas indiretas entre as autoridades sírias e a CSN em Genebra, auspiciadas pela ONU, que até o momento tiveram poucos resultados.
Em novembro do ano passado, antes do início da primeira rodada de diálogo entre os sírios, 20 países com interesses e influência nos lado enfrentados na Síria decidiram que o poder deve ser transferido a um órgão de governo transitório.
A função de dito órgão será criar as condições para redigir uma nova Carta Magna e organizar eleições livres.
"Nós queremos a formação de um organismo governante transitório e não um Executivo de união nacional. Assad não pode ter nenhum papel na transição", disse à Agência Efe por telefone o porta-voz da CSN, Riad Agha.
O representante opositor destacou que dito órgão deveria ter "todas as prerrogativas" para governar e que é algo que foi respaldado pelo enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, e pela comunidade internacional.
"Nossa postura foi clara desde o princípio, queremos que o Comunicado de Genebra sirva de referência para as negociações" de paz, ressaltou Agha.
O porta-voz fez assim alusão ao documento aprovado pelas potências em junho de 2012 na cidade suíça que estipula a criação de um órgão executivo interino na Síria, que inclua membros do regime e da oposição que não tenham suas mãos manchadas de sangue.
Desta forma, a CSN reagiu às declarações feitas por Assad à agência de notícias russa "RIA Nóvosti" nas quais afirmou que Damasco não aceita a formação desse órgão, mas aposta em um "governo de união nacional que redija uma nova Constituição".
"Nem na Constituição síria nem na de nenhum outro país se prevê algo que se chame órgão de poder de transição. Não tem lógica e é inconstitucional. Quais seriam as atribuições desse órgão? Quem vai avaliar seu trabalho?", se perguntou Assad.
O presidente sírio ressaltou que já existe uma Carta Magna e um parlamento na Síria que regulam a atividade do Executivo e do Estado: "Por isso, a solução é um governo de união nacional que deve redigir uma nova Constituição".
Para o próximo mês de abril espera-se a retomada das conversas indiretas entre as autoridades sírias e a CSN em Genebra, auspiciadas pela ONU, que até o momento tiveram poucos resultados.
Em novembro do ano passado, antes do início da primeira rodada de diálogo entre os sírios, 20 países com interesses e influência nos lado enfrentados na Síria decidiram que o poder deve ser transferido a um órgão de governo transitório.
A função de dito órgão será criar as condições para redigir uma nova Carta Magna e organizar eleições livres.
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