Estado Islâmico multiplica sua presença Afeganistão
Moscou, 26 abr (EFE).- A organização terrorista Estado Islâmico (EI) multiplicou sua presença no Afeganistão, o que representa um "grave perigo" para a Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OTSC), que agrupa seis antigas repúblicas soviéticas, advertiu nesta terça-feira seu secretário-geral, o russo Nikolai Bordiuzha.
"Atualmente, segundo alguns dados, (os combatentes do EI) são já cerca de 10 mil, quando há um ano eram apenas algumas centenas", disse Bordiuzha em entrevista coletiva.
O secretário-geral explicou que o número de jihadistas no Afeganistão aumenta de "maneira natural" com a expulsão dos terroristas do EI da Síria e Iraque.
"É um grave perigo para nós", disse o secretário-geral da OTSC, integrada pela Armênia, Belarus, Cazaquistão, Quirguistão, Rússia e Tadjiquistão.
Bordiuzha criticou a operação internacional antiterrorista da Otan no Afeganistão ao afirmar que "não serviu para nada".
"A situação não mudou", enfatizou, opinando que seria preferível se os bilhões de dólares que custou a operação da Otan tivessem sido investidos na recuperação da economia afegã.
Ao mesmo tempo, Bordiuzha destacou que as autoridades tajiques, com o apoio dos demais países da OTSC, fizeram grandes esforços por fortalecer a segurança da fronteira com o Afeganistão.
O secretário-geral indicou que a Rússia delegou à Forças de Reação Rápida da OTCS, um total de 15 mil soldados, que podem ser desdobrados onde forem requeridos.
"Milhares de nossos cidadãos combatem nas fileiras do EI no Iraque e Síria", reconheceu Bordiuzha, mas destacou que os países da OTSC adequaram suas legislações às realidades que marca a luta contra o terrorismo.
Bordiuzha se referiu, em particular, às leis que castigam os que participam de ações de combate no estrangeiro ou no trabalhos de recrutamento para isso, assim como o endurecimento da penas para os que fazem propaganda do terrorismo.
"Atualmente, segundo alguns dados, (os combatentes do EI) são já cerca de 10 mil, quando há um ano eram apenas algumas centenas", disse Bordiuzha em entrevista coletiva.
O secretário-geral explicou que o número de jihadistas no Afeganistão aumenta de "maneira natural" com a expulsão dos terroristas do EI da Síria e Iraque.
"É um grave perigo para nós", disse o secretário-geral da OTSC, integrada pela Armênia, Belarus, Cazaquistão, Quirguistão, Rússia e Tadjiquistão.
Bordiuzha criticou a operação internacional antiterrorista da Otan no Afeganistão ao afirmar que "não serviu para nada".
"A situação não mudou", enfatizou, opinando que seria preferível se os bilhões de dólares que custou a operação da Otan tivessem sido investidos na recuperação da economia afegã.
Ao mesmo tempo, Bordiuzha destacou que as autoridades tajiques, com o apoio dos demais países da OTSC, fizeram grandes esforços por fortalecer a segurança da fronteira com o Afeganistão.
O secretário-geral indicou que a Rússia delegou à Forças de Reação Rápida da OTCS, um total de 15 mil soldados, que podem ser desdobrados onde forem requeridos.
"Milhares de nossos cidadãos combatem nas fileiras do EI no Iraque e Síria", reconheceu Bordiuzha, mas destacou que os países da OTSC adequaram suas legislações às realidades que marca a luta contra o terrorismo.
Bordiuzha se referiu, em particular, às leis que castigam os que participam de ações de combate no estrangeiro ou no trabalhos de recrutamento para isso, assim como o endurecimento da penas para os que fazem propaganda do terrorismo.
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