Maduro solicita retorno de embaixador no Brasil à Venezuela
Caracas, 13 mai (EFE).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu nesta sexta-feira ao embaixador do país no Brasil, Alberto Castellar, para retornar a Caracas, depois do afastamento de Dilma Rousseff da presidência brasileira em um processo que o chefe do governo venezuelano classificou como um "golpe de Estado".
"Avaliamos hoje, eu pedi ao nosso embaixador no Brasil, Alberto Castellar, que viesse a Caracas", informou Maduro em rede nacional de rádio e televisão.
Castellar, que já estaria em Caracas, se reuniu com Maduro e a chanceler Delcy Rodríguez, o vice-presidente executivo Aristóbulo Istúriz e "vários dirigentes do comando político" do país para analisar os acontecimentos no Brasil.
"Estivemos avaliando esta dolorosa página da história do Brasil (...) Tentaram apagar a história com uma jogada totalmente injusta com uma mulher que é a primeira presidente que o Brasil teve", disse o líder venezuelano.
Maduro classificou o afastamento como uma "canalhice contra ela (Dilma), contra sua honra, contra a democracia, contra o povo brasileiro".
"Vejam, não acreditem os colegas presidentes ou primeiros-ministros que por serem de partidos da centro-direita, da direita, estão isentos de que o vírus do golpismo tome outra vez a América Latina e com o vírus do golpismo venham as grandes convulsões sociais outra vez (...) Não, não podemos retroceder na história", acrescentou.
"Avaliamos hoje, eu pedi ao nosso embaixador no Brasil, Alberto Castellar, que viesse a Caracas", informou Maduro em rede nacional de rádio e televisão.
Castellar, que já estaria em Caracas, se reuniu com Maduro e a chanceler Delcy Rodríguez, o vice-presidente executivo Aristóbulo Istúriz e "vários dirigentes do comando político" do país para analisar os acontecimentos no Brasil.
"Estivemos avaliando esta dolorosa página da história do Brasil (...) Tentaram apagar a história com uma jogada totalmente injusta com uma mulher que é a primeira presidente que o Brasil teve", disse o líder venezuelano.
Maduro classificou o afastamento como uma "canalhice contra ela (Dilma), contra sua honra, contra a democracia, contra o povo brasileiro".
"Vejam, não acreditem os colegas presidentes ou primeiros-ministros que por serem de partidos da centro-direita, da direita, estão isentos de que o vírus do golpismo tome outra vez a América Latina e com o vírus do golpismo venham as grandes convulsões sociais outra vez (...) Não, não podemos retroceder na história", acrescentou.