Rússia admite que crise deixou 5 milhões de cidadãos na linha da pobreza
Moscou, 25 mai (EFE).- A crise econômica que a Rússia atravessa deixou na pobreza aproximadamente cinco milhões de russos, admitiu nesta quarta-feira Andrei Belousov, assessor do presidente Vladimir Putin, em entrevista divulgada pela agência oficial "TASS".
"Os cidadãos que vivem com renda inferior ao mínimo vital somam atualmente 13% da população. Antes da crise o número era de 10%. São quase 5 milhões de novos pobres", disse Belousov, ex-ministro de Economia.
Em março, o governo estabeleceu a receita mínima para as pessoas em idade de trabalhar em 10.187 rublos (cerca de R$ 542) mensais.
"Estamos diante de um problema muito grave", disse o assessor presidencial, acrescentando que pode levar vários anos para que a Rússia volte ao nível anterior a crise.
Belousov indicou que, apesar da mudança de foco, existe um consenso de que o modelo anterior ao crescimento econômico "praticamente se esgotou".
"Obter (esse modelo) mais de 1-2 % de crescimento é quase irreal. E se fosse possível, não seria nada produtivo. Aconteceriam novas bolhas e, depois, uma nova recessão", explicou.
Daí, acrescentou o assessor de Putin, a necessidade de buscar novas fontes de crescimento e criar novos mecanismos que permitam alcançar taxas anuais de expansão da economia na ordem de 4%.
"Há sinais de que foi alcançada uma certa estabilização (da economia), mas ao mesmo tempo há uma série de importantes assuntos estruturais que não foram resolvidos", afirmou.
Belousov indicou que uma série de setores ficaram na "zona de risco", entre eles o automobilístico, a indústria ferroviária, a construção e a indústria leve.
O assessor da presidência acrescentou que o governo russo adotou e lançou programas anti-crise para estabilizar esses setores.
"Entendemos que os programas anti-crise são medidas transitórias e exigem soluções estratégicas", frisou.
"Os cidadãos que vivem com renda inferior ao mínimo vital somam atualmente 13% da população. Antes da crise o número era de 10%. São quase 5 milhões de novos pobres", disse Belousov, ex-ministro de Economia.
Em março, o governo estabeleceu a receita mínima para as pessoas em idade de trabalhar em 10.187 rublos (cerca de R$ 542) mensais.
"Estamos diante de um problema muito grave", disse o assessor presidencial, acrescentando que pode levar vários anos para que a Rússia volte ao nível anterior a crise.
Belousov indicou que, apesar da mudança de foco, existe um consenso de que o modelo anterior ao crescimento econômico "praticamente se esgotou".
"Obter (esse modelo) mais de 1-2 % de crescimento é quase irreal. E se fosse possível, não seria nada produtivo. Aconteceriam novas bolhas e, depois, uma nova recessão", explicou.
Daí, acrescentou o assessor de Putin, a necessidade de buscar novas fontes de crescimento e criar novos mecanismos que permitam alcançar taxas anuais de expansão da economia na ordem de 4%.
"Há sinais de que foi alcançada uma certa estabilização (da economia), mas ao mesmo tempo há uma série de importantes assuntos estruturais que não foram resolvidos", afirmou.
Belousov indicou que uma série de setores ficaram na "zona de risco", entre eles o automobilístico, a indústria ferroviária, a construção e a indústria leve.
O assessor da presidência acrescentou que o governo russo adotou e lançou programas anti-crise para estabilizar esses setores.
"Entendemos que os programas anti-crise são medidas transitórias e exigem soluções estratégicas", frisou.
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