Anúncios de anticoncepcionais são proibidos no Paquistão por contrariar islã
Islamabad, 27 mai (EFE).- A Autoridade Reguladora de Veículos de Mídia Eletrônicos do Paquistão (PEMRA, na sigla em inglês) proibiu os anúncios de anticoncepcionais em rádio e televisão por considerá-los contrários ao islã, após receber queixas de pais pelas perguntas curiosas de seus filhos.
A ordem de proibição "foi emitida depois das queixas que esses anúncios não podem ser vistos enquanto se está sentado com a família e por não serem aceitáveis em uma sociedade muçulmana", disse o porta-voz da PEMRA, Muhammad Tahir, à Agência Efe nesta sexta-feira.
O porta-voz indicou que, "para evitar críticas", a diretriz foi enviada a televisões e rádios sem ser divulgada por redes sociais como a conta oficial da entidade no Twitter.
"O público geral está muito preocupado com a exposição de tais produtos perante crianças inocentes, que são curiosas sobre as características e uso de produtos", adverte a ordem à qual a Efe teve acesso.
O texto acrescenta que "os pais mostraram apatia na publicidade de tais produtos e exigiram sua proibição".
A autoridade ordenou que os anúncios deixem de ser emitidos de forma imediata e advertiu de ações legais contra os que descumprirem a diretriz.
O debate sobre o controle dos veículos de comunicação e das redes digitais é habitual no Paquistão e está marcado pela grande influência que setores religiosos fundamentalistas têm no país asiático.
Cerca de 98% dos 200 milhões dos habitantes são muçulmanos no Paquistão, o primeiro país a declarar-se como república islâmica. EFE
aa-lar/rsd
A ordem de proibição "foi emitida depois das queixas que esses anúncios não podem ser vistos enquanto se está sentado com a família e por não serem aceitáveis em uma sociedade muçulmana", disse o porta-voz da PEMRA, Muhammad Tahir, à Agência Efe nesta sexta-feira.
O porta-voz indicou que, "para evitar críticas", a diretriz foi enviada a televisões e rádios sem ser divulgada por redes sociais como a conta oficial da entidade no Twitter.
"O público geral está muito preocupado com a exposição de tais produtos perante crianças inocentes, que são curiosas sobre as características e uso de produtos", adverte a ordem à qual a Efe teve acesso.
O texto acrescenta que "os pais mostraram apatia na publicidade de tais produtos e exigiram sua proibição".
A autoridade ordenou que os anúncios deixem de ser emitidos de forma imediata e advertiu de ações legais contra os que descumprirem a diretriz.
O debate sobre o controle dos veículos de comunicação e das redes digitais é habitual no Paquistão e está marcado pela grande influência que setores religiosos fundamentalistas têm no país asiático.
Cerca de 98% dos 200 milhões dos habitantes são muçulmanos no Paquistão, o primeiro país a declarar-se como república islâmica. EFE
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