Milhares de jovens se reúnem na Cracóvia para o início da JMJ
Varsóvia, 26 jul (EFE).- A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2016 começa nesta terça-feira na cidade polonesa da Cracóvia, onde já estão milhares de jovens de todo o mundo recebidos com entusiasmo no país mais católico da Europa.
"Decidimos vir à Polônia porque é o país de João Paulo II, e estamos surpreendidas de encontrar um povo tão amável, que faz de tudo para torna a nossa estadia agradável", explicou hoje uma peregrina de Trinidad e Tobago.
A JMJ, que receberá o papa Francisco amanhã, começa oficialmente às 15h30 GMT (12h30 em Brasília) na Esplanada de Blonia, perto do centro histórico, com uma missa presidida pelo cardeal polonês Stanislaw Dziwisz. A população polonesa, com mais de 90% de católicos, está imersa na realização do evento, o maior da juventude católica, e milhares de voluntários se ofereceram para ajudar na organização ou guiar grupos de peregrinos. Só do Brasil, 130 se voluntariaram.
"Para nós é um orgulho poder ajudar os irmãos de outros países, e isso representa uma oportunidade de aprender como os católicos de diferentes lugares vivem nossa religião", disse uma das voluntárias.
Oficialmente, 360 mil jovens confirmaram presença, embora espera-se que durante os principais atos o número chegue a 1,5 milhão. Os organizadores da Jornada disseram hoje que estimam 500 mil fiéis na missa inaugural, mais ou menos o mesmo número de pessoa na abertura na última edição da JMJ no Rio.
Da mesma forma que na edição de 2013, o evento ganhou um aplicativo com mapas e informações para auxiliar os participantes, com frases básicas de conversação, dicas de monumentos e espaços gastronômicos. O "Pielgrzym" (Peregrino) está disponível em nove idiomas, incluindo o português, e funciona em iOS, Android e Windows Phone. De acordo com a "Rádio Vaticano", uma hora depois do lançamento na sexta-feira passada, o app já tinha recebido 5 mil downloads.
Amanhã, o pontífice aterrissará na Polônia, onde foi elaborado um amplo sistema de segurança depois dos últimos ataques na França e na Alemanha.
"Por causa da JMJ entrou em vigor em todo o país o nível de alerta nacional ALFA (1) e o nível BRAVO em segurança perante ciberataques", lembrou hoje o porta-voz do governo polonês, Rafal Bochenek, que disse que a medida será mantida até 1º de agosto.
As autoridades se empenharam ao máximo nos preparativos, apesar de que algumas vozes dentro do governo e da própria Igreja no país criticarem a excessiva abertura do pontífice argentino.
Desde novembro do ano passado, o partido nacionalista e ultraconservador Lei e Justiça governa a Polônia. A formação diz representar os valores cristãos e tem uma relação muito próxima da hierarquia católica polonesa. Este partido se destacou pela oposição a aceitação da cota de refugiados do Oriente Médio e da África impostos pela União Europeia (UE).
"Decidimos vir à Polônia porque é o país de João Paulo II, e estamos surpreendidas de encontrar um povo tão amável, que faz de tudo para torna a nossa estadia agradável", explicou hoje uma peregrina de Trinidad e Tobago.
A JMJ, que receberá o papa Francisco amanhã, começa oficialmente às 15h30 GMT (12h30 em Brasília) na Esplanada de Blonia, perto do centro histórico, com uma missa presidida pelo cardeal polonês Stanislaw Dziwisz. A população polonesa, com mais de 90% de católicos, está imersa na realização do evento, o maior da juventude católica, e milhares de voluntários se ofereceram para ajudar na organização ou guiar grupos de peregrinos. Só do Brasil, 130 se voluntariaram.
"Para nós é um orgulho poder ajudar os irmãos de outros países, e isso representa uma oportunidade de aprender como os católicos de diferentes lugares vivem nossa religião", disse uma das voluntárias.
Oficialmente, 360 mil jovens confirmaram presença, embora espera-se que durante os principais atos o número chegue a 1,5 milhão. Os organizadores da Jornada disseram hoje que estimam 500 mil fiéis na missa inaugural, mais ou menos o mesmo número de pessoa na abertura na última edição da JMJ no Rio.
Da mesma forma que na edição de 2013, o evento ganhou um aplicativo com mapas e informações para auxiliar os participantes, com frases básicas de conversação, dicas de monumentos e espaços gastronômicos. O "Pielgrzym" (Peregrino) está disponível em nove idiomas, incluindo o português, e funciona em iOS, Android e Windows Phone. De acordo com a "Rádio Vaticano", uma hora depois do lançamento na sexta-feira passada, o app já tinha recebido 5 mil downloads.
Amanhã, o pontífice aterrissará na Polônia, onde foi elaborado um amplo sistema de segurança depois dos últimos ataques na França e na Alemanha.
"Por causa da JMJ entrou em vigor em todo o país o nível de alerta nacional ALFA (1) e o nível BRAVO em segurança perante ciberataques", lembrou hoje o porta-voz do governo polonês, Rafal Bochenek, que disse que a medida será mantida até 1º de agosto.
As autoridades se empenharam ao máximo nos preparativos, apesar de que algumas vozes dentro do governo e da própria Igreja no país criticarem a excessiva abertura do pontífice argentino.
Desde novembro do ano passado, o partido nacionalista e ultraconservador Lei e Justiça governa a Polônia. A formação diz representar os valores cristãos e tem uma relação muito próxima da hierarquia católica polonesa. Este partido se destacou pela oposição a aceitação da cota de refugiados do Oriente Médio e da África impostos pela União Europeia (UE).
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