Presidente do Bradesco vira réu em processo da Operação Zelotes
São Paulo, 28 jul (EFE).- O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, se tornou réu nesta quinta-feira por suspeita de envolvimento no escândalo de corrupção investigado pela Operação Zelotes.
A Justiça Federal de Brasília aceitou a denúncia feita pelo Ministério Públcio Federal (MPF) contra Trabuco e outras nove pessoas por suposto pagamento de propinas para obter vantagens no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), departamento encarregado de julgar as multas impostas pela Receita Federal a empresas e contibuintes.
As autoridades suspeitam que o banco contratou um escritório de advogados para subornar funcionários do Carf e reduzir ou evitar o pagamento de multas.
Em um relatório apresentado no final de maio, a Polícia Federal ressaltou que o presidente do Bradesco foi informado por seus subordinados das ações ilícitas realizadas no tribunal de sanções tributárias.
O banco reiterou nesta quinta-feira, em comunicado, que "nenhuma ilegalidade foi praticada por seus representantes" e afirmou que "apresentará oportunamente seus argumentos ao Poder Judiciário".
O caso faz parte da chamada Operação Zelotes, que desde o ano passado investiga supostas irregularidades no Carf. De acordo com as investigações, alguns funcionários do departamento passavam informações privilegiadas a advogados e consultorias, que buscavam empresas multadas e prometiam controlar os julgamentos realizados. EFE
ass/vnm
A Justiça Federal de Brasília aceitou a denúncia feita pelo Ministério Públcio Federal (MPF) contra Trabuco e outras nove pessoas por suposto pagamento de propinas para obter vantagens no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), departamento encarregado de julgar as multas impostas pela Receita Federal a empresas e contibuintes.
As autoridades suspeitam que o banco contratou um escritório de advogados para subornar funcionários do Carf e reduzir ou evitar o pagamento de multas.
Em um relatório apresentado no final de maio, a Polícia Federal ressaltou que o presidente do Bradesco foi informado por seus subordinados das ações ilícitas realizadas no tribunal de sanções tributárias.
O banco reiterou nesta quinta-feira, em comunicado, que "nenhuma ilegalidade foi praticada por seus representantes" e afirmou que "apresentará oportunamente seus argumentos ao Poder Judiciário".
O caso faz parte da chamada Operação Zelotes, que desde o ano passado investiga supostas irregularidades no Carf. De acordo com as investigações, alguns funcionários do departamento passavam informações privilegiadas a advogados e consultorias, que buscavam empresas multadas e prometiam controlar os julgamentos realizados. EFE
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