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Homem é procurado por cobrar US$ 39 mil por consertos que custam US$ 100

28/08/2016 18h05

Miami, 28 ago (EFE).- A polícia de Dallas, no sul dos Estados Unidos, procura um homem de 44 anos que cobrou de uma mulher de 88 a quantia de US$ 39 mil para fazer consertos em sua casa que custaram, no máximo, US$ 100, informou neste domingo um jornal dessa cidade texana.

O jornal "The Dallas Morning News" repercutiu hoje esta história que envolve um homem identificado como Richard Glen Petty e a idosa que confiou nele, que não teve sua identidade revelada.

Petty, que é procurado por uma acusação de exploração de pessoa idosa, tocou um dia na porta da octogenária e lhe disse que a casa necessitava de reparos e que ele podia realizá-los.

Após inspecionar a casa da senhora lhe entregou um relatório do que era preciso fazer e um orçamento de US$ 3.720, segundo a informação do jornal de Dallas.

Mas, quando iniciou a obra, começaram a surgir problemas que não tinha previsto e a senhora finalmente lhe foi entregando cheques ao longo dos cinco dias nos quais "trabalhou" para ela, os quais somados dão a quantia de US$ 39.100.

Com os cheques já cobrados, Petty se despediu sem dizer adeus, acrescentou o jornal.

O que deixou, segundo disse a polícia ao "Dallas Morning News", se limita a um pedaço de fita isolante sustentando cabos elétricos e um trabalho de pintura desastroso.

"Amadorismo em grau extremo", destacou a polícia ao jornal texano, que publica a lista completa de trabalhos e as tarifas que cobrou, embora em alguns casos não tenha feito absolutamente nada.

Assim é possível saber que em 18 de junho cobrou US$ 5.300 por trabalhos elétricos e, em 27 de junho, levou US$ 8.500 por um "novo telhado", que segundo a polícia é o mesmo que já tinha a casa.

Em 29 de junho pela "reparação da pintura da casa" cobrou US$ 7.500, enquanto em 5 de julho foi a vez dos "alicerces", com os quais repetiu o que fez com o telhado, mas a conta foi desta vez de US$ 9.800.

A polícia calcula que o que Petty fez ou tentou fazer não poderia custar mais de US$ 100, segundo o jornal.