Farc ratificam acordo de paz por unanimidade e deixarão luta armada
El Diamante (Colômbia), 23 set (EFE).- As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) anunciaram nesta sexta-feira que ratificaram de maneira unânime o acordo de paz alcançado com o governo colombiano e, deste modo, deixarão a luta armada após 52 anos de conflito.
"Informamos que os guerrilheiros-delegados deram apoio unânime ao acordo de paz", disse Luciano Marín Arango, conhecido como "Ivan Márquez", em entrevista coletiva após a conclusão da 10ª Conferência Nacional das Farc em El Diamante, um ponto remoto em Llanos del Yarí, no sul do país.
Com esse apoio unânime dos guerrilheiros-delegados presentes, "Márquez" destacou que se reafirma a "coesão interna" que têm as Farc e que, em sua opinião, sempre tiveram "em sua trajetória rebelde".
No entanto, convocou um grupo de dissidentes da Frente Primeira a se unirem de novo à guerrilha e seguirem as diretrizes aprovadas nesta conferência.
"As Farc, em sua conversão para movimento político legal, têm as portas abertas para acolhê-los novamente como integrantes de uma mesma família", comentou "Ivan Márquez".
O líder rebelde se referiu a eles como os que "fizeram parte da Primeira Frente", que opera no departamento de El Guaviare, no sul do país, e que há dois meses declararam que não acatariam o acordo de paz.
O acordo, concretizado no último dia 24 de agosto em Cuba, será assinado na próxima segunda-feira em um ato solene em Cartagena pelo presidente colombiano, Juan Manuel Santos, e o líder máximo das Farc, Rodrigo Londoño Echeverri, conhecido como "Timochenko".
"Márquez", que liderou a equipe negociadora das Farc nos diálogos em Havana, ressaltou que os cerca de 200 delegados de todas as unidades guerrilheiras no país também "reiteraram sua confiança no Estado-Maior Central e seu Secretariado", os órgãos de comando desse grupo.
O guerrilheiro informou também que na conferência foi determinada a ampliação de nove para 61 do número de pessoas que compõem o Secretariado, órgão de direção colegiada das Farc, que deverá guiar sua transição rumo à paz.
Além disso, "Márquez" considerou que "a reconciliação do país não deixa vencedores nem vencidos", já que "ganhou a Colômbia e ganhou o continente".
"Acabou a guerra, digam a Mauricio Babilônia que já pode soltar as borboletas amarelas", afirmou em referência ao personagem de "Cem Anos de Solidão", romance do colombiano Gabriel García Márquez.
"Informamos que os guerrilheiros-delegados deram apoio unânime ao acordo de paz", disse Luciano Marín Arango, conhecido como "Ivan Márquez", em entrevista coletiva após a conclusão da 10ª Conferência Nacional das Farc em El Diamante, um ponto remoto em Llanos del Yarí, no sul do país.
Com esse apoio unânime dos guerrilheiros-delegados presentes, "Márquez" destacou que se reafirma a "coesão interna" que têm as Farc e que, em sua opinião, sempre tiveram "em sua trajetória rebelde".
No entanto, convocou um grupo de dissidentes da Frente Primeira a se unirem de novo à guerrilha e seguirem as diretrizes aprovadas nesta conferência.
"As Farc, em sua conversão para movimento político legal, têm as portas abertas para acolhê-los novamente como integrantes de uma mesma família", comentou "Ivan Márquez".
O líder rebelde se referiu a eles como os que "fizeram parte da Primeira Frente", que opera no departamento de El Guaviare, no sul do país, e que há dois meses declararam que não acatariam o acordo de paz.
O acordo, concretizado no último dia 24 de agosto em Cuba, será assinado na próxima segunda-feira em um ato solene em Cartagena pelo presidente colombiano, Juan Manuel Santos, e o líder máximo das Farc, Rodrigo Londoño Echeverri, conhecido como "Timochenko".
"Márquez", que liderou a equipe negociadora das Farc nos diálogos em Havana, ressaltou que os cerca de 200 delegados de todas as unidades guerrilheiras no país também "reiteraram sua confiança no Estado-Maior Central e seu Secretariado", os órgãos de comando desse grupo.
O guerrilheiro informou também que na conferência foi determinada a ampliação de nove para 61 do número de pessoas que compõem o Secretariado, órgão de direção colegiada das Farc, que deverá guiar sua transição rumo à paz.
Além disso, "Márquez" considerou que "a reconciliação do país não deixa vencedores nem vencidos", já que "ganhou a Colômbia e ganhou o continente".
"Acabou a guerra, digam a Mauricio Babilônia que já pode soltar as borboletas amarelas", afirmou em referência ao personagem de "Cem Anos de Solidão", romance do colombiano Gabriel García Márquez.
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