Índia revela ter feito "ataque cirúrgicos" em fronteira com Paquistão
Nova Délhi, 29 set (EFE).- O Exército da Índia lançou na noite de quarta-feira "ataques cirúrgicos" na Linha de Controle (LoC), que serve de fronteira de fato com o Paquistão na disputada região da Caxemira, em operações "antiterroristas" que deixaram "baixas significativas", informou nesta quinta-feira uma fonte oficial.
"O Exército indiano realizou ataques cirúrgicos ontem à noite", indicou o diretor-geral de Operações Militares indiano, tenente-general Ranbir Singh, ao explicar que nas "operações antiterroristas aconteceram baixas significativas entre os terroristas e aqueles que os apoiam".
Segundo o oficial, os ataques aconteceram tendo como objetivo evitar "a infiltração de terroristas" na região de Jammu e Caxemira, estado do norte da Índia.
"A operação esteve basicamente focada em assegurar que estes terroristas não tinham êxito em sua tentativa de se infiltrar e realizar a destruição", disse.
As operações ocorrem apenas 11 dias depois que um grupo de quatro insurgentes, supostamente provenientes do Paquistão, se infiltraram e realizaram um ataque suicida na base de Uri, uma instalação militar de infantaria perto da LoC, causando a morte de 18 soldados.
A Índia responsabilizou diretamente o Paquistão pelo ataque e o ministro do Interior indiano, Rajnath Singh, acusou inclusive Islamabad pelo ataque dizendo que o país vizinho era um "estado terrorista".
Este episódio abriu uma nova crise entre os dois países que se viu encenado em acusações na ONU durante o período de sessões da Assembleia Geral e em uma ofensiva da diplomacia indiana que levou o cancelamento da próxima cúpula da Associação para a Cooperação Regional do Sul da Ásia (Saarc).
Essa reunião deveria acontecer em novembro, em Islamabad, e não será realizada por conta da decisão da Índia, Bangladesh, Butão e Nepal de não comparecerem.
"O Exército indiano realizou ataques cirúrgicos ontem à noite", indicou o diretor-geral de Operações Militares indiano, tenente-general Ranbir Singh, ao explicar que nas "operações antiterroristas aconteceram baixas significativas entre os terroristas e aqueles que os apoiam".
Segundo o oficial, os ataques aconteceram tendo como objetivo evitar "a infiltração de terroristas" na região de Jammu e Caxemira, estado do norte da Índia.
"A operação esteve basicamente focada em assegurar que estes terroristas não tinham êxito em sua tentativa de se infiltrar e realizar a destruição", disse.
As operações ocorrem apenas 11 dias depois que um grupo de quatro insurgentes, supostamente provenientes do Paquistão, se infiltraram e realizaram um ataque suicida na base de Uri, uma instalação militar de infantaria perto da LoC, causando a morte de 18 soldados.
A Índia responsabilizou diretamente o Paquistão pelo ataque e o ministro do Interior indiano, Rajnath Singh, acusou inclusive Islamabad pelo ataque dizendo que o país vizinho era um "estado terrorista".
Este episódio abriu uma nova crise entre os dois países que se viu encenado em acusações na ONU durante o período de sessões da Assembleia Geral e em uma ofensiva da diplomacia indiana que levou o cancelamento da próxima cúpula da Associação para a Cooperação Regional do Sul da Ásia (Saarc).
Essa reunião deveria acontecer em novembro, em Islamabad, e não será realizada por conta da decisão da Índia, Bangladesh, Butão e Nepal de não comparecerem.
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