Libertada jornalista da "BBC" que cobria acidente em mina na Turquia
Istambul, 27 nov (EFE).- As autoridades turcas soltaram neste domingo à jornalista Hatice Kamer, que trabalha para o serviço turco da "BBC", 24 horas após ser presa quando cobria um acidente em uma mina de cobre em Siirt, na Turquia, informou a "BBCTürkce".
Hatice, que trabalha também para à rádio alemã "WDR" e é membro do Conselho Administrativo da Associação de Jornalistas no sudeste da Turquia, foi detida ontem sem que fossem informadas as razões da prisão.
Ontem também foi detida a jornalista Khajijan Farqin, do serviço curdo da TV "Voice of America" (VOA), conforme informou o próprio veículo nesta manhã.
As duas cobriam o acidente na mina que desmoronou no sudoeste do país no último dia 17 e soterrou 16 mineradores. Ao todo, dez corpos já foram recuperados e os trabalhos de busca continuam para encontrar os outros seis.
Segundo a "VOA", Khajijan foi detida em um posto de controle quando se dirigia à mina e sua família disse que não conseguia falar com ela porque, por conta do estado de emergência decretado após o golpe de estado fracassado em 15 de julho, os detidos não podem fazer ligações para advogados durante os primeiros cinco dias de prisão.
De acordo com a Plataforma para o Jornalismo Independente na Turquia, 125 jornalistas permanecem em prisão preventiva e 3 mil profissionais de comunicação foram demitidos. Além disso, as autoridades fecharam 160 veículos de imprensa.
Na quinta-feira passada, o Parlamento Europeu condenou "firmemente" ação impulsionada pelas autoridades turcas, que afetou, além da imprensa, o Judiciário, as Forças Armadas e o funcionalismo público.
Hatice, que trabalha também para à rádio alemã "WDR" e é membro do Conselho Administrativo da Associação de Jornalistas no sudeste da Turquia, foi detida ontem sem que fossem informadas as razões da prisão.
Ontem também foi detida a jornalista Khajijan Farqin, do serviço curdo da TV "Voice of America" (VOA), conforme informou o próprio veículo nesta manhã.
As duas cobriam o acidente na mina que desmoronou no sudoeste do país no último dia 17 e soterrou 16 mineradores. Ao todo, dez corpos já foram recuperados e os trabalhos de busca continuam para encontrar os outros seis.
Segundo a "VOA", Khajijan foi detida em um posto de controle quando se dirigia à mina e sua família disse que não conseguia falar com ela porque, por conta do estado de emergência decretado após o golpe de estado fracassado em 15 de julho, os detidos não podem fazer ligações para advogados durante os primeiros cinco dias de prisão.
De acordo com a Plataforma para o Jornalismo Independente na Turquia, 125 jornalistas permanecem em prisão preventiva e 3 mil profissionais de comunicação foram demitidos. Além disso, as autoridades fecharam 160 veículos de imprensa.
Na quinta-feira passada, o Parlamento Europeu condenou "firmemente" ação impulsionada pelas autoridades turcas, que afetou, além da imprensa, o Judiciário, as Forças Armadas e o funcionalismo público.
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