Presidente sul-coreana se recusa a ser interrogada por caso de corrupção
Seul, 28 nov (EFE).- A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, anunciou nesta segunda-feira que não prestará depoimento à Justiça pelo caso de corrupção e tráfico de influência em torno dela e de sua amiga Choi Soon-sil, que ficou conhecida como a "Rasputina coreana".
A presidente "tem uma agenda complicada, já que precisa preparar medidas para fazer frente a esta situação urgente", disse seu advogado, Yoo Yeong-ha, em mensagem direcionada a veículos de imprensa e órgãos oficiais que a Agência Efe teve acesso.
A Promotoria, que considera a chefe de Estado "cúmplice" no maior escândalo político dos últimos anos no país, a convocou para prestar depoimento até o mais tardar na terça-feira.
Na mensagem, o advogado justificou que Park está muito ocupada, já que "tem que nomear para amanhã" um dos três integrantes do Comitê Independente de Investigação iniciado pelo parlamento para investigar o caso em paralelo à Justiça comum.
Já era esperado que a presidente - que possui imunidade - se recusasse a prestar depoimento aos promotores, já que, após ser apontada há uma semana como cúmplice do caso, seu advogado pôs em dúvida a imparcialidade da Promotoria e afirmou que a investigação pela via ordinária estava baseada em "conjeturas sem fundamentos reais".
A Promotoria considera Park cúmplice de sua amiga Choi, a "Rasputina coreana" que supostamente interveio em assuntos de Estado, mesmo sem possuir cargo público, e extorquiu empresas para obter numerosas somas de dinheiro, das quais teria se apropriado parcialmente, entre outros atos irregulares.
Além dos dois processos de investigação, os partidos da oposição apresentarão nos primeiros dias de dezembro uma moção para tentar destituir a presidente, cuja taxa de popularidade é de apenas 4%, a menor de um chefe de Estado na história do país.
No último sábado, quase 2 milhões de sul-coreanos se manifestaram em Seul e outras cidades do país, segundo dados dos grupos responsáveis pela convocação, para pedir a renúncia de Park, o quinta protesto de grandes proporções realizado até o momento.
A presidente "tem uma agenda complicada, já que precisa preparar medidas para fazer frente a esta situação urgente", disse seu advogado, Yoo Yeong-ha, em mensagem direcionada a veículos de imprensa e órgãos oficiais que a Agência Efe teve acesso.
A Promotoria, que considera a chefe de Estado "cúmplice" no maior escândalo político dos últimos anos no país, a convocou para prestar depoimento até o mais tardar na terça-feira.
Na mensagem, o advogado justificou que Park está muito ocupada, já que "tem que nomear para amanhã" um dos três integrantes do Comitê Independente de Investigação iniciado pelo parlamento para investigar o caso em paralelo à Justiça comum.
Já era esperado que a presidente - que possui imunidade - se recusasse a prestar depoimento aos promotores, já que, após ser apontada há uma semana como cúmplice do caso, seu advogado pôs em dúvida a imparcialidade da Promotoria e afirmou que a investigação pela via ordinária estava baseada em "conjeturas sem fundamentos reais".
A Promotoria considera Park cúmplice de sua amiga Choi, a "Rasputina coreana" que supostamente interveio em assuntos de Estado, mesmo sem possuir cargo público, e extorquiu empresas para obter numerosas somas de dinheiro, das quais teria se apropriado parcialmente, entre outros atos irregulares.
Além dos dois processos de investigação, os partidos da oposição apresentarão nos primeiros dias de dezembro uma moção para tentar destituir a presidente, cuja taxa de popularidade é de apenas 4%, a menor de um chefe de Estado na história do país.
No último sábado, quase 2 milhões de sul-coreanos se manifestaram em Seul e outras cidades do país, segundo dados dos grupos responsáveis pela convocação, para pedir a renúncia de Park, o quinta protesto de grandes proporções realizado até o momento.
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