Supremo alemão confirma condenação de "contador" de Auschwitz
Berlim, 28 nov (EFE).- A Corte Suprema (TS) confirmou a condenação de Oskar Gröning, de 95 anos, a quatro anos de prisão por participação nos crimes do campo de concentração de Auschwitz.
Gröning, conhecido como "o contador de Auschwitz" por seus trabalhos essencialmente burocráticos, foi condenado em julho de 2015 pela Audiência Provincial de Lüneburg por cumplicidade em 300 mil assassinatos. O tribunal considerou que, apesar de não ser possível comprovar a participação direta de Gröning nos assassinatos, seu trabalho tinha contribuído para o funcionamento do campo de extermínio o que o transformava em cúmplice.
A confirmação da sentença abre portas a outros processos de semelhantes do Holocausto. Durante décadas, muitas pessoas envolvidas nos extermínios escaparam da Justiça por não terem participação direta nas execuções.
Em 2011, aconteceu pela primeira vez uma reviravolta com a condenação do ucraniano John Demjanjuk, que pegou cinco anos de prisão por cumplicidade na morte de quase 30 mil judeus no campo de Sobibor, na Polônia ocupada. A pena, no entanto, nunca chegou a ser fixada definitivamente, pois Demjanjuk morreu em 2012, antes da decisão do Supremo.
Gröning, conhecido como "o contador de Auschwitz" por seus trabalhos essencialmente burocráticos, foi condenado em julho de 2015 pela Audiência Provincial de Lüneburg por cumplicidade em 300 mil assassinatos. O tribunal considerou que, apesar de não ser possível comprovar a participação direta de Gröning nos assassinatos, seu trabalho tinha contribuído para o funcionamento do campo de extermínio o que o transformava em cúmplice.
A confirmação da sentença abre portas a outros processos de semelhantes do Holocausto. Durante décadas, muitas pessoas envolvidas nos extermínios escaparam da Justiça por não terem participação direta nas execuções.
Em 2011, aconteceu pela primeira vez uma reviravolta com a condenação do ucraniano John Demjanjuk, que pegou cinco anos de prisão por cumplicidade na morte de quase 30 mil judeus no campo de Sobibor, na Polônia ocupada. A pena, no entanto, nunca chegou a ser fixada definitivamente, pois Demjanjuk morreu em 2012, antes da decisão do Supremo.
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