Tribunal indonésio processa formalmente governador de Jacarta por blasfêmia
Bangcoc, 27 dez (EFE).- Um tribunal de justiça indonésio decidiu nesta terça-feira continuar com o processo formal contra Basuki Tjahaja Purnama, governador de Jacarta, e julgá-lo por uma acusação de blasfêmia que poderia trazer-lhe uma condenação de cinco anos de prisão, informou a imprensa local.
"Este não é um veredicto para decidir se o acusado é culpado ou não. Hoje só decidimos sobre a formalidade, não sobre a substância do caso", explicou o colegiado de juízes presidido por Dwiarso Budi Santiarto.
A decisão tomada esta terça-feira pelo tribunal provisório abre o processo para a tomada de depoimento de testemunhas e especialistas, que deverão ser propostos por defesa e acusação, antes de o juiz emitir um veredicto.
Basuki, um cristão de etnia chinesa conhecido popularmente como Ahok, foi acusado em novembro pela Polícia por comentários com os quais rejeitou críticas de adversários baseadas no versículo 51 do Corão.
A Indonésia é o país com mais muçulmanos do mundo, com 88% de seus 250 milhões de habitantes que professam esta religião, a grande maioria de forma moderada.
"Este não é um veredicto para decidir se o acusado é culpado ou não. Hoje só decidimos sobre a formalidade, não sobre a substância do caso", explicou o colegiado de juízes presidido por Dwiarso Budi Santiarto.
A decisão tomada esta terça-feira pelo tribunal provisório abre o processo para a tomada de depoimento de testemunhas e especialistas, que deverão ser propostos por defesa e acusação, antes de o juiz emitir um veredicto.
Basuki, um cristão de etnia chinesa conhecido popularmente como Ahok, foi acusado em novembro pela Polícia por comentários com os quais rejeitou críticas de adversários baseadas no versículo 51 do Corão.
A Indonésia é o país com mais muçulmanos do mundo, com 88% de seus 250 milhões de habitantes que professam esta religião, a grande maioria de forma moderada.
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