Ex-ministro da Saúde da Coreia do Sul é detido por caso "Rasputina"
Seul, 29 dez (EFE).- A Procuradoria da Coreia do Sul prendeu nesta quinta-feira o ex-ministro da Saúde do país e atual presidente do fundo público de pensões, Moon Hyung-pyo, por sua suposta participação no escândalo de corrupção protagonizado pela chamada "Rasputina" sul-coreana.
Os investigadores realizaram uma detenção "de emergência" após interrogarem Moon, ministro da Saúde e Bem-estar entre dezembro de 2013 e agosto de 2015, por considerar que ele poderia destruir provas importantes para o caso e solicitaram uma ordem formal para sua detenção.
Em declarações veiculadas pela agência "Yonhap", os procuradores disseram que Moon admitiu que pressionou, quando era ministro, o próprio fundo que agora preside para que apoiasse uma controvertida fusão entre duas subsidiárias do grupo Samsung no ano passado.
Acredita-se que o escritório da presidente sul-coreana teria pedido a Moon que pressionasse o fundo - que tinha 11,6% das participações de uma das subsidiárias - para que apoiasse a fusão como forma de devolver a ajuda à Samsung, depois que o grupo favoreceu os interesses da "Rasputina", Choi Soon-sil.
Choi, amiga íntima e guru da presidente sul-coreana Park Geun-hye, é acusada de interferir em assuntos de Estado apesar de não ocupar nenhum cargo público e de ter extorquido empresas, entre elas a Samsung, para obter grandes somas de dinheiro das quais teria se apropriado parcialmente.
O caso forçou a detenção de Choi e levou o parlamento sul-coreano a destituir a presidente Park, uma decisão que agora deve ser confirmada, ou não, pelo Tribunal Constitucional.
Os investigadores realizaram uma detenção "de emergência" após interrogarem Moon, ministro da Saúde e Bem-estar entre dezembro de 2013 e agosto de 2015, por considerar que ele poderia destruir provas importantes para o caso e solicitaram uma ordem formal para sua detenção.
Em declarações veiculadas pela agência "Yonhap", os procuradores disseram que Moon admitiu que pressionou, quando era ministro, o próprio fundo que agora preside para que apoiasse uma controvertida fusão entre duas subsidiárias do grupo Samsung no ano passado.
Acredita-se que o escritório da presidente sul-coreana teria pedido a Moon que pressionasse o fundo - que tinha 11,6% das participações de uma das subsidiárias - para que apoiasse a fusão como forma de devolver a ajuda à Samsung, depois que o grupo favoreceu os interesses da "Rasputina", Choi Soon-sil.
Choi, amiga íntima e guru da presidente sul-coreana Park Geun-hye, é acusada de interferir em assuntos de Estado apesar de não ocupar nenhum cargo público e de ter extorquido empresas, entre elas a Samsung, para obter grandes somas de dinheiro das quais teria se apropriado parcialmente.
O caso forçou a detenção de Choi e levou o parlamento sul-coreano a destituir a presidente Park, uma decisão que agora deve ser confirmada, ou não, pelo Tribunal Constitucional.
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