Trégua é respeitada em geral na Síria, mas com algumas violações pontuais
Cairo, 30 dez (EFE).- As primeiras horas de trégua nesta sexta-feira na Síria entre as forças leais ao presidente Bashar al Assad e as facções rebeldes transcorreram em relativa calma e sem que houvesse o registro de mortes entre civis, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) e grupos rebeldes.
De acordo com o OSDH, às 2h locais (22h de Brasília da quinta-feira), apenas duas horas depois do início do cessar-fogo, explodiram alguns enfrentamentos violentos entre as forças do regime e grupos rebeldes islamitas nos arredores da população de Tella al Biyu, no norte da província de Hama.
Os combates causaram a morte de pelo menos seis combatentes leais ao governo de Assad.
O OSDH também informou sobre confrontos intermitentes na região de Guta Ocidental, principal reduto rebelde na periferia de Damasco, assim como disparos de combatentes do regime contra a população de Sakik, no sul da província de Idlib, controlada por milícias opositoras.
O rebelde Exército Livre Sírio (ELS) também denunciou em um breve comunicado várias violações do cessar-fogo e questionou a capacidade das autoridades de controlar as milícias que lutam ao lado das forças regulares.
Segundo o ELS, mais de 40 grupos paramilitares sírios e de outras nacionalidades combatem junto com as tropas de Assad.
O cessar-fogo foi estabelecido por Rússia e Turquia e aceito ontem tanto pelo Comando Geral do Exército e das Forças Armadas da Síria, como pelas facções rebeldes do país.
Ambas as partes, que deixaram claro que o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) não tem qualquer relação com a trégua, diferem, no entanto, na inclusão ou não da Frente da Conquista do Levante (antiga Frente al Nusra, ex-braço sírio da Al Qaeda).
Para as autoridades sírias, a Frente da Conquista do Levante, que luta ao lado de outras facções rebeldes em várias partes do país, está fora do acordo. No entanto, para a oposição armada, todo território no qual elas estão presentes está dentro da interrupção de hostilidades.
Horas antes do começo da trégua, o ministro de Relações Exteriores da Síria, Walid Muallem, afirmou em entrevista à emissora de televisão estatal que o acordo é "uma oportunidade real de conseguir uma solução política para o conflito" em seu país.
Muallem afirmou que esta oportunidade pode "pôr fim ao derramamento de sangue na Síria e encontrar um futuro para o país".
O ministro sírio insistiu que o EI e a Frente da Conquista do Levante não estão incluídos no acordo, por isso o exército seguirá lutando contra eles.
A trégua tem como objetivo preparar o terreno para uma nova rodada de negociações, prevista para o fim de janeiro na capital do Cazaquistão, Astana.
De acordo com o OSDH, às 2h locais (22h de Brasília da quinta-feira), apenas duas horas depois do início do cessar-fogo, explodiram alguns enfrentamentos violentos entre as forças do regime e grupos rebeldes islamitas nos arredores da população de Tella al Biyu, no norte da província de Hama.
Os combates causaram a morte de pelo menos seis combatentes leais ao governo de Assad.
O OSDH também informou sobre confrontos intermitentes na região de Guta Ocidental, principal reduto rebelde na periferia de Damasco, assim como disparos de combatentes do regime contra a população de Sakik, no sul da província de Idlib, controlada por milícias opositoras.
O rebelde Exército Livre Sírio (ELS) também denunciou em um breve comunicado várias violações do cessar-fogo e questionou a capacidade das autoridades de controlar as milícias que lutam ao lado das forças regulares.
Segundo o ELS, mais de 40 grupos paramilitares sírios e de outras nacionalidades combatem junto com as tropas de Assad.
O cessar-fogo foi estabelecido por Rússia e Turquia e aceito ontem tanto pelo Comando Geral do Exército e das Forças Armadas da Síria, como pelas facções rebeldes do país.
Ambas as partes, que deixaram claro que o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) não tem qualquer relação com a trégua, diferem, no entanto, na inclusão ou não da Frente da Conquista do Levante (antiga Frente al Nusra, ex-braço sírio da Al Qaeda).
Para as autoridades sírias, a Frente da Conquista do Levante, que luta ao lado de outras facções rebeldes em várias partes do país, está fora do acordo. No entanto, para a oposição armada, todo território no qual elas estão presentes está dentro da interrupção de hostilidades.
Horas antes do começo da trégua, o ministro de Relações Exteriores da Síria, Walid Muallem, afirmou em entrevista à emissora de televisão estatal que o acordo é "uma oportunidade real de conseguir uma solução política para o conflito" em seu país.
Muallem afirmou que esta oportunidade pode "pôr fim ao derramamento de sangue na Síria e encontrar um futuro para o país".
O ministro sírio insistiu que o EI e a Frente da Conquista do Levante não estão incluídos no acordo, por isso o exército seguirá lutando contra eles.
A trégua tem como objetivo preparar o terreno para uma nova rodada de negociações, prevista para o fim de janeiro na capital do Cazaquistão, Astana.
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