Tunísia deterá imediatamente todos os jihadistas que retornarem ao país
Tunísia, 30 dez (EFE).- O exército e a polícia da Tunísia deterão todos os jihadistas que retornarem ao país após terem lutado nas fileiras da organização Estado Islâmico (EI) em Síria, Iraque, Líbia ou qualquer outra nação, afirmou o primeiro-ministro do país, Youssef Chahed.
Em declarações divulgadas nesta sexta-feira pela imprensa local, o chefe do Executivo tunisiano insistiu que todos eles serão julgados sob a nova lei antiterrorista local e serão condenados de acordo com os crimes que possam ter cometido.
"O Estado tunisiano não assinou nenhum acordo sobre o retorno dos terroristas e a posição do governo a respeito deste assunto é muito clara: não apoiamos o retorno de áreas de tensão", ressaltou Chahed.
"Aqueles que retornarem serão detidos de forma imediata assim que pisarem em território tunisiano e serão julgados. E serão submetidos à lei antiterrorista", renovada e aprovada em 2015 no contexto dos três atentados terroristas que naquele ano mataram 72 pessoas no país, 60 delas turistas estrangeiros.
Segundo distintas organizações internacionais, cerca de 5 mil tunisianos se juntaram nos últimos anos ao EI, o que transforma o país norte-africano no primeiro do mundo em número de combatentes entre os jihadistas.
Uma parte importante deles faz a jihad na vizinha Líbia, onde, de acordo com os serviços secretos de diferentes países árabes e europeus, 80% dos comandantes de grupos jihadistas têm nacionalidade tunisiana.
A ameaça que este coletivo representa e seu possível retorno ao país em caso de derrota do EI voltou ao centro do debate público depois que se soube que Anis Amri, o suposto autor do último atentado em Belim, era tunisiano.
Sobre essa questão, Chahed insistiu que os serviços secretos de seu país "têm uma lista com (o nome) de todos os terroristas (de seu país) que estão em áreas de tensão, ou que se juntaram a organizações terroristas". "Conhecemos seus dados e os monitoramos todos os dias", ressaltou o premiê.
Na semana passada, o ministro de Interior da Tunísia, Hedi Majdoub, revelou no parlamento que cerca de 800 jihadistas tunisianos já retornaram ao país e admitiu que nem todos eles estão detidos, mas são monitorados.
Além dos jihadistas que deixaram o país, a Tunísia tem um grave problema com grupos radicais islâmicos armados que, desde 2011, enfrentam o exército na região de Kasserine, uma área montanhosa na fronteira com a Argélia.
Nessa guerra de baixa intensidade, morreram approoximadamente 100 efetivos tunisianos, tanto do exército como da polícia, além de dezenas de civis, em atentados e combates com os radicais.
Em declarações divulgadas nesta sexta-feira pela imprensa local, o chefe do Executivo tunisiano insistiu que todos eles serão julgados sob a nova lei antiterrorista local e serão condenados de acordo com os crimes que possam ter cometido.
"O Estado tunisiano não assinou nenhum acordo sobre o retorno dos terroristas e a posição do governo a respeito deste assunto é muito clara: não apoiamos o retorno de áreas de tensão", ressaltou Chahed.
"Aqueles que retornarem serão detidos de forma imediata assim que pisarem em território tunisiano e serão julgados. E serão submetidos à lei antiterrorista", renovada e aprovada em 2015 no contexto dos três atentados terroristas que naquele ano mataram 72 pessoas no país, 60 delas turistas estrangeiros.
Segundo distintas organizações internacionais, cerca de 5 mil tunisianos se juntaram nos últimos anos ao EI, o que transforma o país norte-africano no primeiro do mundo em número de combatentes entre os jihadistas.
Uma parte importante deles faz a jihad na vizinha Líbia, onde, de acordo com os serviços secretos de diferentes países árabes e europeus, 80% dos comandantes de grupos jihadistas têm nacionalidade tunisiana.
A ameaça que este coletivo representa e seu possível retorno ao país em caso de derrota do EI voltou ao centro do debate público depois que se soube que Anis Amri, o suposto autor do último atentado em Belim, era tunisiano.
Sobre essa questão, Chahed insistiu que os serviços secretos de seu país "têm uma lista com (o nome) de todos os terroristas (de seu país) que estão em áreas de tensão, ou que se juntaram a organizações terroristas". "Conhecemos seus dados e os monitoramos todos os dias", ressaltou o premiê.
Na semana passada, o ministro de Interior da Tunísia, Hedi Majdoub, revelou no parlamento que cerca de 800 jihadistas tunisianos já retornaram ao país e admitiu que nem todos eles estão detidos, mas são monitorados.
Além dos jihadistas que deixaram o país, a Tunísia tem um grave problema com grupos radicais islâmicos armados que, desde 2011, enfrentam o exército na região de Kasserine, uma área montanhosa na fronteira com a Argélia.
Nessa guerra de baixa intensidade, morreram approoximadamente 100 efetivos tunisianos, tanto do exército como da polícia, além de dezenas de civis, em atentados e combates com os radicais.
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