EUA prendem 4 pessoas por vídeo postado no Facebook com tortura a deficiente
A polícia de Chicago, nos Estados Unidos, informou na noite de ontem, quarta-feira (4), que deteve quatro pessoas negras por seu suposto envolvimento em um vídeo divulgado ao vivo pela rede social Facebook no qual uma pessoa com deficiência é torturada.
Na gravação, a vítima aparece amarrada e amordaçada e é golpeada por vários indivíduos, enquanto estes insultam o presidente eleito do país, o magnata Donald Trump, e a população branca.
Segundo a polícia, que não identificou a vítima, mas confirmou que a mesma é portadora de "necessidades especiais", as imagens do vídeo podem ser enquadradas como crime de ódio.
"Você se pergunta o que faz com que as pessoas tratem alguém assim", disse o superintendente da polícia de Chicago, Eddie Johnson, em uma entrevista à imprensa transmitida ontem à noite, ao vivo pelo Twitter.
A vítima, de aproximadamente 18 anos, ficou refém dos agressores por até 48 horas antes da transmissão do vídeo ao vivo, que aconteceu na última terça-feira, no qual se vê pelo menos quatro pessoas torturando o jovem.
A gravação de 30 minutos mostra os agressores cortando a roupa da vítima, jogando cinza de cigarros nela, atingindo sua cabeça com um pé e cortando parte de seu couro cabeludo com uma faca.
O grupo pede ao jovem que insulte Trump e o obriga a beber água de um vaso sanitário, enquanto várias pessoas riem e fumam.
"É asqueroso", disse Johanson, que afirmou que a polícia ainda está determinando que acusações vai apresentar contra os quatro detidos.
O jovem agredido, cujo desaparecimento foi denunciado na segunda-feira por seus pais, foi encontrado vagando pela rua na noite de terça-feira e levado a um hospital, do qual já recebeu alta, disse a polícia.
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