México extradita narcotraficante 'El Chapo' Guzmán para os EUA
Cidade do México, 19 jan (EFE).- O governo do México extraditou nesta quinta-feira às autoridades dos Estados Unidos o narcotraficante líder do Cartel de Sinaloa, Joaquín 'El Chapo' Guzmán, informou a Secretaria de Relações Exteriores mexicana.
A extradição, que aconteceu no último dia da gestão do presidente americano, Barack Obama, que amanhã entrega o poder a Donald Trump, foi efetivada depois que o Quinto Tribunal Colegiado em Matéria Penal na Cidade do México negou o recurso apresentado pelo traficante para evitar sua transferência aos EUA.
Guzmán se encontra ainda no aeroporto de Ciudad Juárez para ser levado à cidade de Nova York, confirmou à Agência Efe uma fonte da Secretaria de Governo.
Na quarta-feira a Suprema Corte de Justiça do México se recusou a admitir para trâmite os dois recursos contra a extradição do narcotraficante apresentados por sua defesa, por considerar que não estava legitimado para promovê-los.
Por esse motivo, os recursos foram devolvidos ao Quinto Tribunal Colegiado em Matéria Penal da Cidade do México, encarregado do caso, que hoje os negou.
O tribunal considerou que a extradição concedida pela chancelaria cumpriu com "as normas constitucionais, os requisitos estabelecidos no tratado bilateral e demais disposições legais vigentes para sua emissão e que não foram vulnerados seus direitos humanos nem os procedimentos instaurados".
O traficante responderá em um tribunal do Texas a acusações de associação delitiva, contra a saúde, delinquência organizada, posse de armas, homicídio e lavagem de dinheiro.
Em outra corte da Califórnia, Guzmán é acusado de associação para importar cocaína com a intenção de distribuir.
"El Chapo", detido em janeiro de 2016, escapou de duas prisões de segurança máxima mexicanas, em 2001 e 2015.
Na última ocasião fugiu através de um túnel que comunicava o lado de fora com sua cela do presídio de Altiplano, no Estado do México, à qual retornou em janeiro do ano passado até que em maio foi transferido a uma prisão de Ciudad Juárez, na fronteira com os EUA. EFE
pmc/rsd
(foto)
A extradição, que aconteceu no último dia da gestão do presidente americano, Barack Obama, que amanhã entrega o poder a Donald Trump, foi efetivada depois que o Quinto Tribunal Colegiado em Matéria Penal na Cidade do México negou o recurso apresentado pelo traficante para evitar sua transferência aos EUA.
Guzmán se encontra ainda no aeroporto de Ciudad Juárez para ser levado à cidade de Nova York, confirmou à Agência Efe uma fonte da Secretaria de Governo.
Na quarta-feira a Suprema Corte de Justiça do México se recusou a admitir para trâmite os dois recursos contra a extradição do narcotraficante apresentados por sua defesa, por considerar que não estava legitimado para promovê-los.
Por esse motivo, os recursos foram devolvidos ao Quinto Tribunal Colegiado em Matéria Penal da Cidade do México, encarregado do caso, que hoje os negou.
O tribunal considerou que a extradição concedida pela chancelaria cumpriu com "as normas constitucionais, os requisitos estabelecidos no tratado bilateral e demais disposições legais vigentes para sua emissão e que não foram vulnerados seus direitos humanos nem os procedimentos instaurados".
O traficante responderá em um tribunal do Texas a acusações de associação delitiva, contra a saúde, delinquência organizada, posse de armas, homicídio e lavagem de dinheiro.
Em outra corte da Califórnia, Guzmán é acusado de associação para importar cocaína com a intenção de distribuir.
"El Chapo", detido em janeiro de 2016, escapou de duas prisões de segurança máxima mexicanas, em 2001 e 2015.
Na última ocasião fugiu através de um túnel que comunicava o lado de fora com sua cela do presídio de Altiplano, no Estado do México, à qual retornou em janeiro do ano passado até que em maio foi transferido a uma prisão de Ciudad Juárez, na fronteira com os EUA. EFE
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