Caso Odebrecht no Peru pode envolver 100 pessoas, diz Poder Judiciário
Lima, 22 jan (EFE).- O caso dos subornos pagos pela Odebrecht a funcionários peruanos para, em troca, vencer licitações milionárias de obras públicas pode envolver cerca de cem pessoas, segundo informou neste domingo o presidente do Poder Judiciário do Peru, Duberlí Rodríguez, em comunicado.
Rodríguez afirmou que este caso será um quebra-cabeças, cujas peças deverão ser juntadas pela Promotoria, porque "o Poder Judiciário não atua de ofício, já que a figura do juiz instrutor ou investigador já não existe".
Explicou que, no entanto, o caso já chegou ao Poder Judiciário e se transformou em processo penal porque o promotor anticorrupção, Hamilton Castro, pediu neste domingo a prisão preventiva para o primeiro detido por supostamente receber subornos, e isso se deve a que "já encontrou elementos da comissão de um crime".
O juiz designado para o acaso para realizar a investigação da Promotoria é Richard Concepción Carhuancho, titular do primeiro Juizado de Investigação Preparatória.
O promotor Castro pediu 18 meses de prisão preventiva para Edwin Luyo, detido na sexta-feira em Lima por supostamente haver cobrado subornos quando era membro do comitê de licitação da Linha 1 do Metrô de Lima, vencida em 2009 pela Odebrecht por US$ 410 milhões. EFE
fgg/ma
Rodríguez afirmou que este caso será um quebra-cabeças, cujas peças deverão ser juntadas pela Promotoria, porque "o Poder Judiciário não atua de ofício, já que a figura do juiz instrutor ou investigador já não existe".
Explicou que, no entanto, o caso já chegou ao Poder Judiciário e se transformou em processo penal porque o promotor anticorrupção, Hamilton Castro, pediu neste domingo a prisão preventiva para o primeiro detido por supostamente receber subornos, e isso se deve a que "já encontrou elementos da comissão de um crime".
O juiz designado para o acaso para realizar a investigação da Promotoria é Richard Concepción Carhuancho, titular do primeiro Juizado de Investigação Preparatória.
O promotor Castro pediu 18 meses de prisão preventiva para Edwin Luyo, detido na sexta-feira em Lima por supostamente haver cobrado subornos quando era membro do comitê de licitação da Linha 1 do Metrô de Lima, vencida em 2009 pela Odebrecht por US$ 410 milhões. EFE
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