Ex-vice-presidente da Guatemala será julgada por fraude em limpeza de lago
Cidade da Guatemala, 27 fev (EFE).- Um juiz da Guatemala decidiu nesta segunda-feira que a ex-vice-presidente do país Roxana Baldetti e outras 12 pessoas serão julgadas por participar de uma fraude milionária para despoluir um lago com um produto milagroso que, na verdade, era água com sal.
O juiz do Tribunal de Maior Risco, Víctor Hugo Herrera, decidiu aceitar as denúncias pelos crimes de formação de quadrilha, fraude e tráfico de influência contra Baldetti.
A ex-vice-presidente já está presa preventivamente por envolvimento em outro caso de corrupção, conhecido como "La Linea", o que provocou sua renúncia e a do ex-presidente Otto Pérez Molina, também detido no esquema.
Segundo a investigação sobre o lago, Baldetti usou seu poder político para garantir a concessão de um contrato para a limpeza do Lago Amatilán no valor de US$ 17,9 milhões a empresa M.Tarcic Engineering, de Israel.
O irmão da ex-vice-presidente, Mario, que também será julgado, teria exercido a função de intermediário entre a empresa e o governo. Ele é suspeito de ter coordenado todas as ações para cometer a fraude e, posteriormente, prestar contas sobre o andamento por e-mail a Baldetti.
Entre outras pessoas envolvidas no caso está o ex-comissário presidencial para Água Pablo González Córdova, que também será julgado pelos mesmos crimes que a ex-vice-presidente é acusada. Ele fez crer que o projeto da empresa israelense era a única solução possível para limpar o Lago de Amatitlán.
O objetivo do grupo, segundo a investigação, era vencer a licitação para obter lucro econômico. O famoso composto para limpar o lago, segundo um relatório da Procuradoria de Crimes contra o Meio Ambiente divulgado no mês passado, era apenas água com sal.
Através de vários testas de ferro, a empresa distribuiu US$ 2,97 milhões entre os envolvidos no esquema, segundo os promotores.
Baldetti disse que ela e o irmão são inocentes.
O juiz do Tribunal de Maior Risco, Víctor Hugo Herrera, decidiu aceitar as denúncias pelos crimes de formação de quadrilha, fraude e tráfico de influência contra Baldetti.
A ex-vice-presidente já está presa preventivamente por envolvimento em outro caso de corrupção, conhecido como "La Linea", o que provocou sua renúncia e a do ex-presidente Otto Pérez Molina, também detido no esquema.
Segundo a investigação sobre o lago, Baldetti usou seu poder político para garantir a concessão de um contrato para a limpeza do Lago Amatilán no valor de US$ 17,9 milhões a empresa M.Tarcic Engineering, de Israel.
O irmão da ex-vice-presidente, Mario, que também será julgado, teria exercido a função de intermediário entre a empresa e o governo. Ele é suspeito de ter coordenado todas as ações para cometer a fraude e, posteriormente, prestar contas sobre o andamento por e-mail a Baldetti.
Entre outras pessoas envolvidas no caso está o ex-comissário presidencial para Água Pablo González Córdova, que também será julgado pelos mesmos crimes que a ex-vice-presidente é acusada. Ele fez crer que o projeto da empresa israelense era a única solução possível para limpar o Lago de Amatitlán.
O objetivo do grupo, segundo a investigação, era vencer a licitação para obter lucro econômico. O famoso composto para limpar o lago, segundo um relatório da Procuradoria de Crimes contra o Meio Ambiente divulgado no mês passado, era apenas água com sal.
Através de vários testas de ferro, a empresa distribuiu US$ 2,97 milhões entre os envolvidos no esquema, segundo os promotores.
Baldetti disse que ela e o irmão são inocentes.
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