Família de ex-presidente do Panamá nega elo de bens embargados com Odebrecht
Cidade do Panamá, 25 abr (EFE).- A defesa da família do ex-presidente do Panamá, Ricardo Martinelli, disse nesta terça-feira à Agência Efe Efe que a conta bancária e o apartamento de luxo embargados na Espanha de um dos filhos do ex-governante não têm "nenhuma relação" com os subornos da Odebrecht.
"Apresentaremos a documentação correspondente para demonstrar que não guarda nenhuma relação com a Odebrecht", garantiu o advogado Carlos Carrillo.
Atendendo a uma petição do Panamá, a Procuradoria Anticorrupção da Espanha embargou ontem uma conta e um apartamento, avaliado em quase US$ 3 milhões, de Ricardo Alberto Martinelli Linares, indiciado por lavagem de capitais em seu país e sobre quem pesa uma ordem de busca e captura internacional.
"Até este momento a procuradoria não nos notificou de nenhuma diligência. Estamos nos informando pela imprensa de que supostamente existe essa ordem de apreensão", acrescentou Carrillo.
O apartamento, de quase 400 metros quadrados, está situado em uma das áreas mais exclusivas do centro de Madri, ao lado do Museu do Prado, e a poucos metros do Parque do Retiro.
O embargo dos bens foi solicitado pela procuradora-geral do Panamá, Kenia Porcell, durante um encontro que teve em Barcelona no início do mês com seu homólogo espanhol, José Manuel Maza.
O próprio Martinelli, que vive em Miami há mais de dois anos e tem várias causas pendentes com a Justiça panamenha, culpou pelo embargo o presidente panamenho, Juan Carlos Varela, acusado por um de seus principais colaboradores de ter recebido recursos da Odebrecht para sua campanha eleitoral.
"Não entendo o ódio de Varela ao confiscar bens no exterior que foram comprados com empréstimos bancários para desviar atenção dele e da Odebrecht", escreveu Martinelli em sua conta no Twitter.
A procuradoria panamenha tem abertas seis investigações em torno da Odebrecht com pelo menos 17 indiciados, entre eles outro filho do ex-presidente, Luis Enrique Martinelli Linares, que também é alvo de um mandato de busca e captura.
O Ministério Público acusa os dois irmãos de terem recebido pelo menos US$ 22 milhões da construtora brasileira. Até agora eles tiveram embargadas duas contas bancárias na Suíça, uma conta e um apartamento de luxo na Espanha e um helicóptero no México.
A Odebrecht se comprometeu verbalmente no último mês de dezembro a ressarcir US$ 59 milhões ao Estado panamenho, mas ainda não há nenhum acordo assinado.
A construtora brasileira é a principal empreiteira do Estado panamenho e, desde que chegou ao país em 2007, executou projetos de infraestrutura que superam US$ 9 bilhões, entre os quais se encontra a primeira e a segunda linha de metrô, e o terceiro trecho da orla marítima da capital.
"Apresentaremos a documentação correspondente para demonstrar que não guarda nenhuma relação com a Odebrecht", garantiu o advogado Carlos Carrillo.
Atendendo a uma petição do Panamá, a Procuradoria Anticorrupção da Espanha embargou ontem uma conta e um apartamento, avaliado em quase US$ 3 milhões, de Ricardo Alberto Martinelli Linares, indiciado por lavagem de capitais em seu país e sobre quem pesa uma ordem de busca e captura internacional.
"Até este momento a procuradoria não nos notificou de nenhuma diligência. Estamos nos informando pela imprensa de que supostamente existe essa ordem de apreensão", acrescentou Carrillo.
O apartamento, de quase 400 metros quadrados, está situado em uma das áreas mais exclusivas do centro de Madri, ao lado do Museu do Prado, e a poucos metros do Parque do Retiro.
O embargo dos bens foi solicitado pela procuradora-geral do Panamá, Kenia Porcell, durante um encontro que teve em Barcelona no início do mês com seu homólogo espanhol, José Manuel Maza.
O próprio Martinelli, que vive em Miami há mais de dois anos e tem várias causas pendentes com a Justiça panamenha, culpou pelo embargo o presidente panamenho, Juan Carlos Varela, acusado por um de seus principais colaboradores de ter recebido recursos da Odebrecht para sua campanha eleitoral.
"Não entendo o ódio de Varela ao confiscar bens no exterior que foram comprados com empréstimos bancários para desviar atenção dele e da Odebrecht", escreveu Martinelli em sua conta no Twitter.
A procuradoria panamenha tem abertas seis investigações em torno da Odebrecht com pelo menos 17 indiciados, entre eles outro filho do ex-presidente, Luis Enrique Martinelli Linares, que também é alvo de um mandato de busca e captura.
O Ministério Público acusa os dois irmãos de terem recebido pelo menos US$ 22 milhões da construtora brasileira. Até agora eles tiveram embargadas duas contas bancárias na Suíça, uma conta e um apartamento de luxo na Espanha e um helicóptero no México.
A Odebrecht se comprometeu verbalmente no último mês de dezembro a ressarcir US$ 59 milhões ao Estado panamenho, mas ainda não há nenhum acordo assinado.
A construtora brasileira é a principal empreiteira do Estado panamenho e, desde que chegou ao país em 2007, executou projetos de infraestrutura que superam US$ 9 bilhões, entre os quais se encontra a primeira e a segunda linha de metrô, e o terceiro trecho da orla marítima da capital.
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