Papa afirma que facilitação na Venezuela deve ter "condições muito claras"
A bordo do avião papal, 29 abr (EFE).- O papa Francisco afirmou neste sábado que uma nova tentativa de facilitação do diálogo político na Venezuela, como na que recentemente participou o Vaticano, deve acontecer em "condições muito claras".
O pontífice disse que os ex-presidentes que já intervieram como facilitadores entre as autoridades e a oposição - o espanhol José Luis Rodríguez Zapatero, o panamenho Martín Torrijos e o dominicano Leonel Ferndández - "estão insistindo" para voltar a tentar.
"Estão buscando o lugar", disse o papa perguntado sobre o ponto de vista do Vaticano pelos meios de comunicação, entre eles a Agência Efe, que viajaram com ele no avião de regresso a Roma após sua visita ao Cairo.
"Eu acredito que tem que ser em condições muito claras, parte da oposição não quer isto, o que é curioso, a própria oposição está dividida e, por outro lado, parece que os conflitos se aguçam mais, mas há algo em movimento, há algo em movimento", afirmou.
Esse diálogo político entre governo e oposição da Venezuela foi iniciado em outubro do ano passado, mas a oposição abandonou as negociações menos de 40 dias depois acusando o presidente Nicolás Maduro de descumprir os acordos alcançados.
Os mediadores apresentaram no final de janeiro uma proposta para reativar o processo, que a oposição desprezou.
"Estou informado disto, mas está no ar ainda", acrescentou o papa sobre a possibilidade de reabrir o processo.
"Todo o que se possa fazer pela Venezuela há que se fazer, com as garantias necessárias", concluiu o pontífice argentino.
O pontífice disse que os ex-presidentes que já intervieram como facilitadores entre as autoridades e a oposição - o espanhol José Luis Rodríguez Zapatero, o panamenho Martín Torrijos e o dominicano Leonel Ferndández - "estão insistindo" para voltar a tentar.
"Estão buscando o lugar", disse o papa perguntado sobre o ponto de vista do Vaticano pelos meios de comunicação, entre eles a Agência Efe, que viajaram com ele no avião de regresso a Roma após sua visita ao Cairo.
"Eu acredito que tem que ser em condições muito claras, parte da oposição não quer isto, o que é curioso, a própria oposição está dividida e, por outro lado, parece que os conflitos se aguçam mais, mas há algo em movimento, há algo em movimento", afirmou.
Esse diálogo político entre governo e oposição da Venezuela foi iniciado em outubro do ano passado, mas a oposição abandonou as negociações menos de 40 dias depois acusando o presidente Nicolás Maduro de descumprir os acordos alcançados.
Os mediadores apresentaram no final de janeiro uma proposta para reativar o processo, que a oposição desprezou.
"Estou informado disto, mas está no ar ainda", acrescentou o papa sobre a possibilidade de reabrir o processo.
"Todo o que se possa fazer pela Venezuela há que se fazer, com as garantias necessárias", concluiu o pontífice argentino.
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