Mulher israelense faz greve de fome por marido que nega divórcio há 17 anos
(Corrige título)
Jerusalém, 8 mai (EFE).- Zvia Gordestky, de 53 anos, faz um protesto em forma de greve de fome nesta segunda-feira, diante das portas da Knesset, o Parlamento israelense, desde que ontem o Comitê Legislativo adiou o debate de uma proposta de lei que permitiria se divorciar de seu marido, segundo informam meios locais.
Gordestky está há 17 anos solicitando o divórcio e seu marido está outros tantos anos negando.
Em Israel o único casamento válido é o religioso e segundo os Tribunais Rabínicos, somente se pode obter o divórcio se o homem consentir.
O Comitê legislativo decidiu adiar o debate sobre a proposta de lei promovida pela parlamentar Yael Cohen Paran, do partido Campo sionista, que permitiria ao Estado anular os casamentos das mulheres que não conseguem obter o divórcio.
Gordestky decidiu então protestar deste modo diante do Parlamento.
Pela recusa, o marido de Gordestky está preso há 16 anos após a sentença de um Tribunal Rabínico nesse sentido. Mas o casal continua formalmente casado.
E Zvia Gordetsky exige uma solução. "Esperei durante 17 anos, é tempo suficiente", disse ao jornal "Haaretz".
Jerusalém, 8 mai (EFE).- Zvia Gordestky, de 53 anos, faz um protesto em forma de greve de fome nesta segunda-feira, diante das portas da Knesset, o Parlamento israelense, desde que ontem o Comitê Legislativo adiou o debate de uma proposta de lei que permitiria se divorciar de seu marido, segundo informam meios locais.
Gordestky está há 17 anos solicitando o divórcio e seu marido está outros tantos anos negando.
Em Israel o único casamento válido é o religioso e segundo os Tribunais Rabínicos, somente se pode obter o divórcio se o homem consentir.
O Comitê legislativo decidiu adiar o debate sobre a proposta de lei promovida pela parlamentar Yael Cohen Paran, do partido Campo sionista, que permitiria ao Estado anular os casamentos das mulheres que não conseguem obter o divórcio.
Gordestky decidiu então protestar deste modo diante do Parlamento.
Pela recusa, o marido de Gordestky está preso há 16 anos após a sentença de um Tribunal Rabínico nesse sentido. Mas o casal continua formalmente casado.
E Zvia Gordetsky exige uma solução. "Esperei durante 17 anos, é tempo suficiente", disse ao jornal "Haaretz".