Protesto da oposição termina com mais de 60 feridos em Caracas
Caracas, 24 mai (EFE).- Uma manifestação convocada pela oposição venezuelana em Caracas terminou nesta quarta-feira com 62 feridos, entre eles um deputado opositor e três pessoas atingidas por arma de fogo, informou o diretor de saúde do município de Baruta, Enrique Montbrun.
Em declarações à emissora de televisão privada "Globovisión", o médico indicou que os centros de saúde da localidade atenderam 62 pessoas que tinham sofrido lesões devido à "grande repressão" policial contra a manifestação opositora.
Montbrun disse também que o deputado opositor José Brito ficou ferido durante a manifestação ao ser "atingido por uma bomba de gás lacrimogêneo em seu joelho esquerdo", o que provocou uma "lesão considerável nos ligamentos" do legislador que, segundo acrescentou, está fora de perigo.
Além disso, Montbrun explicou que entre os feridos por arma de fogo um apresentou fratura de tíbia e perônio e outro "recebeu o impacto do projétil de alta velocidade perto do pulso".
Alguns meios de comunicação locais indicaram que no município vizinho de Chacao, governado pelo opositor Ramón Muchacho, os centros de saúde teriam atendido pelo menos 20 feridos, mas este dado não foi confirmado pelas autoridades.
Desde o dia 1º de abril a Venezuela é palco de uma onda de protestos antigovernamentais, alguns dos quais derivaram em incidentes violentos que se saldaram com 55 mortos e mil feridos, segundo o balanço apresentado hoje pela procuradora-geral, Luisa Ortega Díaz.
Em declarações à emissora de televisão privada "Globovisión", o médico indicou que os centros de saúde da localidade atenderam 62 pessoas que tinham sofrido lesões devido à "grande repressão" policial contra a manifestação opositora.
Montbrun disse também que o deputado opositor José Brito ficou ferido durante a manifestação ao ser "atingido por uma bomba de gás lacrimogêneo em seu joelho esquerdo", o que provocou uma "lesão considerável nos ligamentos" do legislador que, segundo acrescentou, está fora de perigo.
Além disso, Montbrun explicou que entre os feridos por arma de fogo um apresentou fratura de tíbia e perônio e outro "recebeu o impacto do projétil de alta velocidade perto do pulso".
Alguns meios de comunicação locais indicaram que no município vizinho de Chacao, governado pelo opositor Ramón Muchacho, os centros de saúde teriam atendido pelo menos 20 feridos, mas este dado não foi confirmado pelas autoridades.
Desde o dia 1º de abril a Venezuela é palco de uma onda de protestos antigovernamentais, alguns dos quais derivaram em incidentes violentos que se saldaram com 55 mortos e mil feridos, segundo o balanço apresentado hoje pela procuradora-geral, Luisa Ortega Díaz.
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