Líderes aborígenes se reúnem na busca de pleno reconhecimento na Austrália
Sydney (a Austrália), 26 mai (EFE).- Cerca de 200 líderes aborígenes e ilhéus do Estreito de Torres se reúnem nesta sexta-feira no centro da Austrália em uma cúpula que procura fórmulas para alcançar o pleno reconhecimento dos indígenas no país.
O encontro, que acontece na montanha Uluru, coincide com o 50º aniversário do referendo que permitiu incluir os indígenas no censo nacional e autorizou o Governo federal a elaborar leis específicas para este grupo.
A reunião deve entrar em consenso sobre a maneira de se conseguir o reconhecimento dos indígenas, quem habitam o continente há cerca de 50 mil anos mas não são mencionados pela Constituição australiana.
As opções abordadas passam pela negociação de um tratado e a reforma da Constituição, que elimine designações consideradas racistas do documento e permita criar um organismo próprio de representação política, segundo a rede "ABC".
As recomendações serão incluídas em um relatório que será entregue no mês que vem aos líderes políticos do país.
A Coroa britânica declarou no final do século XVIII que o território conhecido hoje como Austrália era desabitado e se amparou no conceito de "Terra Nulis" (Terra de Ninguém) para reclamar sua posse.
Desde então os indígenas foram vítimas de constantes maus-tratos, além de terem sido desempossados das suas terras e discriminados sistematicamente.
Cerca de 100 mil menores aborígenes, qualificados como "a geração roubada", foram separados das suas famílias entre 1910 e 1970 e entregues para sua educação a famílias ou instituições de brancos.
Atualmente, os indígenas, que representam 3% de uma população de mais de 22 milhões, vivem na sua maioria afundados na pobreza, em zonas remotas ou pobres.
O encontro, que acontece na montanha Uluru, coincide com o 50º aniversário do referendo que permitiu incluir os indígenas no censo nacional e autorizou o Governo federal a elaborar leis específicas para este grupo.
A reunião deve entrar em consenso sobre a maneira de se conseguir o reconhecimento dos indígenas, quem habitam o continente há cerca de 50 mil anos mas não são mencionados pela Constituição australiana.
As opções abordadas passam pela negociação de um tratado e a reforma da Constituição, que elimine designações consideradas racistas do documento e permita criar um organismo próprio de representação política, segundo a rede "ABC".
As recomendações serão incluídas em um relatório que será entregue no mês que vem aos líderes políticos do país.
A Coroa britânica declarou no final do século XVIII que o território conhecido hoje como Austrália era desabitado e se amparou no conceito de "Terra Nulis" (Terra de Ninguém) para reclamar sua posse.
Desde então os indígenas foram vítimas de constantes maus-tratos, além de terem sido desempossados das suas terras e discriminados sistematicamente.
Cerca de 100 mil menores aborígenes, qualificados como "a geração roubada", foram separados das suas famílias entre 1910 e 1970 e entregues para sua educação a famílias ou instituições de brancos.
Atualmente, os indígenas, que representam 3% de uma população de mais de 22 milhões, vivem na sua maioria afundados na pobreza, em zonas remotas ou pobres.
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