Maduro felicita militares por "defender a paz" perante onda de protestos
Caracas, 26 mai (EFE).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, felicitou nesta sexta-feira um grupo de soldados da Guarda Nacional Bolivariana (GNB, polícia militar) por "defender a paz" perante a onda de protestos que começou no país no último dia 1º de abril e que já deixou 58 mortos e cerca de mil feridos.
"Felicito a todos por defender a paz, pura juventude militar, (...) estão defendendo o direito ao futuro destes terroristas que os atacam com rolineras (bolas de gude de metal)", disse Maduro a cerca de 30 soldados, segundo se observa em um vídeo que o governante compartilhou em sua conta oficial no Twitter.
O chefe de Estado venezuelano assegurou aos militares que o processo de mudança de Constituição que propôs em 1º de maio busca "regenerar tudo isto" e alcançar a paz no país.
"Eu lhes posso dizer que já triunfamos, os senhores são a ponta de lança do triunfo da paz, essa gente está vencida, derrotada, e com a Constituinte vamos enterrá-los", acrescentou.
O gesto de Maduro acontece dois dias depois de que a procuradora-geral, Luisa Ortega Díaz, responsabilizou a GNB pela morte do jovem Juan Pernalete, ocorrida no último dia 26 de abril durante um protesto opositor e que, segundo a funcionária, foi resultado do impacto de uma bomba de gás lacrimogêneo.
O resultado da investigação revelada pela titular do Ministério Público contraria a versão do governo venezuelano, que assegurou na segunda-feira passada que a vítima morreu pelo impacto de "uma arma não convencional" e responsabilizou os próprios opositores pela morte do estudante.
Ortega Díaz informou ainda que 19 funcionários policiais e militares foram indiciados por delitos relacionados com a contenção dos protestos e que outras 18 ordens de captura contra soldados estão pendentes de execução.
"Felicito a todos por defender a paz, pura juventude militar, (...) estão defendendo o direito ao futuro destes terroristas que os atacam com rolineras (bolas de gude de metal)", disse Maduro a cerca de 30 soldados, segundo se observa em um vídeo que o governante compartilhou em sua conta oficial no Twitter.
O chefe de Estado venezuelano assegurou aos militares que o processo de mudança de Constituição que propôs em 1º de maio busca "regenerar tudo isto" e alcançar a paz no país.
"Eu lhes posso dizer que já triunfamos, os senhores são a ponta de lança do triunfo da paz, essa gente está vencida, derrotada, e com a Constituinte vamos enterrá-los", acrescentou.
O gesto de Maduro acontece dois dias depois de que a procuradora-geral, Luisa Ortega Díaz, responsabilizou a GNB pela morte do jovem Juan Pernalete, ocorrida no último dia 26 de abril durante um protesto opositor e que, segundo a funcionária, foi resultado do impacto de uma bomba de gás lacrimogêneo.
O resultado da investigação revelada pela titular do Ministério Público contraria a versão do governo venezuelano, que assegurou na segunda-feira passada que a vítima morreu pelo impacto de "uma arma não convencional" e responsabilizou os próprios opositores pela morte do estudante.
Ortega Díaz informou ainda que 19 funcionários policiais e militares foram indiciados por delitos relacionados com a contenção dos protestos e que outras 18 ordens de captura contra soldados estão pendentes de execução.
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