Chefe de partido opositor dominicano nega envolvimento em caso Odebrecht
Santo Domingo, 30 mai (EFE).- O presidente do principal partido de oposição da República Dominicana, Andrés Bautista, rejeitou nesta terça-feira ter recebido subornos por parte da construtora brasileira Odebrecht, um caso pelo qual foi detido ontem junto a outras nove pessoas, entre elas o ministro de Indústria e Comércio.
Bautista preside o Partido Revolucionário Moderno (PRM), uma formação que surgiu em 2014 após a última crise do outrora majoritário Partido Revolucionário Dominicano (PRD), em cujas fileiras dirigiu o Senado entre 2001 e o 2006.
"Jamais pedi ou aceitei dinheiro ou qualquer tipo de recompensa para favorecer a Odebrecht ou qualquer outra empresa ou pessoa física ou moral que tenha contrato com o Estado (..)", assegurou o ex-legislador em um comunicado divulgado pelo "PRM".
Ao mesmo tempo, afirmou que as acusações contra eles "são mentirosas" e que defenderá sua "honra e dignidade" em qualquer cenário" e de maneira particular na judicial, exigindo a aplicação irrestrita da lei, da Constituição, do direito à defesa, do devido processo e da tutela judicial efetiva".
Junto a Bautista foram detidos o ministro de Indústria e Comércio, Temístocles Montás; o ex-ministro de Obras Públicas e atual encarregado de finanças do governista Partido da Liberdade Dominicana (PLD) Víctor Díaz Rúa; o ex-deputado Ruddy González, bem como vários ex-diretores de empresas estatais.
Além disso, o empresário e representante comercial da Odebrecht no país, Ángel Rondón, apontado como a pessoa que recebeu e distribuíu os US$ 92 milhões que a empresa pagou em subornos.
Três legisladores, dois deles do PLD, também estão envolvidos, mas a detenção dos mesmos dependerá da suspensão da imunidade parlamentar.
O Ministério Público solicitará a partir de hoje 18 meses de prisão preventiva para os acusados por suborno, prevaricação, lavagem de dinheiro, entre outros.
As detenções ocorrem pouco depois que a República Dominicana recebeu do Brasil os dados sobre os subornos pagos pela Odebrecht no país, graças a um acordo entre o Ministério Público e a multinacional, que deverá pagar US$ 184 milhões, o dobro do que entregou em subornos, para ter a concessão de obras públicas entre 2001 e 2014.
Com este acordo, a Odebrecht se comprometeu a revelar os nomes dos beneficiados, em troca de que seus funcionários não sejam julgados neste país caribenho.
Bautista preside o Partido Revolucionário Moderno (PRM), uma formação que surgiu em 2014 após a última crise do outrora majoritário Partido Revolucionário Dominicano (PRD), em cujas fileiras dirigiu o Senado entre 2001 e o 2006.
"Jamais pedi ou aceitei dinheiro ou qualquer tipo de recompensa para favorecer a Odebrecht ou qualquer outra empresa ou pessoa física ou moral que tenha contrato com o Estado (..)", assegurou o ex-legislador em um comunicado divulgado pelo "PRM".
Ao mesmo tempo, afirmou que as acusações contra eles "são mentirosas" e que defenderá sua "honra e dignidade" em qualquer cenário" e de maneira particular na judicial, exigindo a aplicação irrestrita da lei, da Constituição, do direito à defesa, do devido processo e da tutela judicial efetiva".
Junto a Bautista foram detidos o ministro de Indústria e Comércio, Temístocles Montás; o ex-ministro de Obras Públicas e atual encarregado de finanças do governista Partido da Liberdade Dominicana (PLD) Víctor Díaz Rúa; o ex-deputado Ruddy González, bem como vários ex-diretores de empresas estatais.
Além disso, o empresário e representante comercial da Odebrecht no país, Ángel Rondón, apontado como a pessoa que recebeu e distribuíu os US$ 92 milhões que a empresa pagou em subornos.
Três legisladores, dois deles do PLD, também estão envolvidos, mas a detenção dos mesmos dependerá da suspensão da imunidade parlamentar.
O Ministério Público solicitará a partir de hoje 18 meses de prisão preventiva para os acusados por suborno, prevaricação, lavagem de dinheiro, entre outros.
As detenções ocorrem pouco depois que a República Dominicana recebeu do Brasil os dados sobre os subornos pagos pela Odebrecht no país, graças a um acordo entre o Ministério Público e a multinacional, que deverá pagar US$ 184 milhões, o dobro do que entregou em subornos, para ter a concessão de obras públicas entre 2001 e 2014.
Com este acordo, a Odebrecht se comprometeu a revelar os nomes dos beneficiados, em troca de que seus funcionários não sejam julgados neste país caribenho.
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