Netanyahu: "Israel está decepcionado com decisão dos EUA sobre embaixada"
Jerusalém, 1 jun (EFE).- O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, assegurou que seu país "está decepcionado" com a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinada nesta quinta-feira em Washington, de não mudar por enquanto sua embaixada de Tel Aviv para Jerusalém, apesar ter prometido isso durante sua campanha eleitoral.
"A posição consistente de Israel é que a embaixada americana, como as embaixadas de todos os países com os quais temos relações diplomáticas, deve estar no Jerusalém, nossa capital eterna", defendeu o premiê em comunicado divulgado hoje.
Não há nenhum país que tenha sua delegação em Jerusalém, que tampouco é reconhecida como capital israelense pela comunidade internacional, que rejeita a ocupação da parte palestina da cidade (que data de 1967) e a sua posterior anexação em 1980.
Na opinião de Netanyahu, o fato de que as embaixadas estejam fora do Jerusalém "afasta a paz ajudando a manter viva a fantasia palestina de que o povo judeu e o Estado judeu não têm conexão com Jerusalém".
No entanto, e apesar da decepção, o premiê israelense assegurou que aprecia "as expressões de amizade de Trump com Israel e o seu compromisso de mudar a embaixada no futuro".
Netanyahu avaliou assim a assinatura por parte de Trump da prorrogação por seis meses da lei pela qual Tel Aviv continua sendo sede da embaixada, mantendo assim a posição de seus antecessores no cargo.
A transferência foi uma das promessas de mais destaque na campanha do presidente americano, rejeitada plenamente pelos palestinos ao entender que ia representar uma aceitação da ocupação israelense sobre a parte leste da cidade, território ocupado que exigem como capital do seu futuro estado.
"Ninguém deveria considerar este passo em nenhum modo como uma retirada do forte apoio do presidente a Israel (...). Como se insiste de maneira repetida sobre a transferência da embaixada, a questão não é se esse passo vai acontecer, senão quando", informou a Casa Branca em comunicado.
Os palestinos deram as boas-vindas ao gesto da Casa Branca.
"Está em linha com a política mantida pelos EUA e o consenso internacional e dá uma oportunidade à paz", comemorou Husam Zomlot, embaixador palestino nos EUA, em comunicado divulgado pela Organização para a Libertação da Palestina.
"Estamos preparados para começar o processo de consultas com o governo americano. Somos sérios e sinceros sobre a obtenção de uma paz justa e duradoura", acrescentou a nota.
"A posição consistente de Israel é que a embaixada americana, como as embaixadas de todos os países com os quais temos relações diplomáticas, deve estar no Jerusalém, nossa capital eterna", defendeu o premiê em comunicado divulgado hoje.
Não há nenhum país que tenha sua delegação em Jerusalém, que tampouco é reconhecida como capital israelense pela comunidade internacional, que rejeita a ocupação da parte palestina da cidade (que data de 1967) e a sua posterior anexação em 1980.
Na opinião de Netanyahu, o fato de que as embaixadas estejam fora do Jerusalém "afasta a paz ajudando a manter viva a fantasia palestina de que o povo judeu e o Estado judeu não têm conexão com Jerusalém".
No entanto, e apesar da decepção, o premiê israelense assegurou que aprecia "as expressões de amizade de Trump com Israel e o seu compromisso de mudar a embaixada no futuro".
Netanyahu avaliou assim a assinatura por parte de Trump da prorrogação por seis meses da lei pela qual Tel Aviv continua sendo sede da embaixada, mantendo assim a posição de seus antecessores no cargo.
A transferência foi uma das promessas de mais destaque na campanha do presidente americano, rejeitada plenamente pelos palestinos ao entender que ia representar uma aceitação da ocupação israelense sobre a parte leste da cidade, território ocupado que exigem como capital do seu futuro estado.
"Ninguém deveria considerar este passo em nenhum modo como uma retirada do forte apoio do presidente a Israel (...). Como se insiste de maneira repetida sobre a transferência da embaixada, a questão não é se esse passo vai acontecer, senão quando", informou a Casa Branca em comunicado.
Os palestinos deram as boas-vindas ao gesto da Casa Branca.
"Está em linha com a política mantida pelos EUA e o consenso internacional e dá uma oportunidade à paz", comemorou Husam Zomlot, embaixador palestino nos EUA, em comunicado divulgado pela Organização para a Libertação da Palestina.
"Estamos preparados para começar o processo de consultas com o governo americano. Somos sérios e sinceros sobre a obtenção de uma paz justa e duradoura", acrescentou a nota.