Autor de ataque em aeroporto de Michigan perguntou porque não foi morto
Washington, 22 jun (EFE).- O autor do ataque desta quarta-feira contra um policial no aeroporto de Flint (Michigan, EUA), que as autoridades investigam como um ato de terrorismo, perguntou aos agentes porque não o mataram, segundo detalhes da denúncia divulgada nesta quinta-feira.
Amor Ftouhi, de 50 anos e que tem dupla nacionalidade canadense e tunisiana, é acusado de esfaquear no pescoço o policial Jeff Neville e deve comparecer a um Tribunal Federal de Flint no próximo dia 28 de junho, informou o jornal "Detroit Free Press".
O ataque ocorreu às 9h38 local (10h38, em Brasília) em uma zona pública do segundo andar do aeroporto, quando o canadense se aproximou do agente uniformizado e aos gritos de "Allahu Akbar" (Alá é grande) tirou uma faca de 20 centímetros e o esfaqueou no pescoço.
O policial, no entanto, resistiu ao ataque e conseguiu detê-lo até que reforços chegassem para algemá-lo.
"Após esfaquear o agente, Ftouhi continuou a gritar 'Alá' várias vezes", e após ter sido detido, perguntou aos policiais "por que não o mataram", escreveu o agente do Escritório Federal de Investigações (FBI) Thomas Sondgeroth na denúncia penal.
Segundo o agente do FBI, que foi encarregado das investigações, o canadense, residente em Montreal e originário de Túnis, também "exclamou algo como: 'Mataram gente na Síria, Iraque e Afeganistão e todos vamos morrer'".
Apesar das autoridades investigarem o caso como um ato de terrorismo, não encontraram provas de que seja uma "trama mais ampla".
"Por enquanto vemos o ataque como uma ação de um 'lobo solitário'", declarou o agente especial do FBI David Gelios em referência aos elementos jihadistas radicalizados que atuam sozinhos.
Segundo o FBI, Ftouhi entrou nos EUA de maneira legal no dia 16 de junho por Nova York e ainda está em investigação sua estadia até a ida nesta quarta-feira ao aeroporto Bishop International de Flint.
A Polícia do Canadá colabora nas investigações e revistou o apartamento de Ftouhi em Montreal.
O agente Neville foi levado a um hospital em estado grave e, após passar pela sala de cirurgia, se encontra estável, segundo os últimos dados.
O aeroporto Bishop International de Flint, o terceiro maior de Michigan com um tráfego anual de cerca de 800 mil passageiros, ficou fechado por várias horas após o ataque, no qual nenhum passageiro ficou ferido.
Amor Ftouhi, de 50 anos e que tem dupla nacionalidade canadense e tunisiana, é acusado de esfaquear no pescoço o policial Jeff Neville e deve comparecer a um Tribunal Federal de Flint no próximo dia 28 de junho, informou o jornal "Detroit Free Press".
O ataque ocorreu às 9h38 local (10h38, em Brasília) em uma zona pública do segundo andar do aeroporto, quando o canadense se aproximou do agente uniformizado e aos gritos de "Allahu Akbar" (Alá é grande) tirou uma faca de 20 centímetros e o esfaqueou no pescoço.
O policial, no entanto, resistiu ao ataque e conseguiu detê-lo até que reforços chegassem para algemá-lo.
"Após esfaquear o agente, Ftouhi continuou a gritar 'Alá' várias vezes", e após ter sido detido, perguntou aos policiais "por que não o mataram", escreveu o agente do Escritório Federal de Investigações (FBI) Thomas Sondgeroth na denúncia penal.
Segundo o agente do FBI, que foi encarregado das investigações, o canadense, residente em Montreal e originário de Túnis, também "exclamou algo como: 'Mataram gente na Síria, Iraque e Afeganistão e todos vamos morrer'".
Apesar das autoridades investigarem o caso como um ato de terrorismo, não encontraram provas de que seja uma "trama mais ampla".
"Por enquanto vemos o ataque como uma ação de um 'lobo solitário'", declarou o agente especial do FBI David Gelios em referência aos elementos jihadistas radicalizados que atuam sozinhos.
Segundo o FBI, Ftouhi entrou nos EUA de maneira legal no dia 16 de junho por Nova York e ainda está em investigação sua estadia até a ida nesta quarta-feira ao aeroporto Bishop International de Flint.
A Polícia do Canadá colabora nas investigações e revistou o apartamento de Ftouhi em Montreal.
O agente Neville foi levado a um hospital em estado grave e, após passar pela sala de cirurgia, se encontra estável, segundo os últimos dados.
O aeroporto Bishop International de Flint, o terceiro maior de Michigan com um tráfego anual de cerca de 800 mil passageiros, ficou fechado por várias horas após o ataque, no qual nenhum passageiro ficou ferido.
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