Ministro britânico diz que Estado "faliu" moradores de edifício incendiado
Londres, 4 jul (EFE).- O ministro de Comunidades e Governo Local do Reino Unido, Sajid Javid, admitiu nesta terça-feira que "o Estado faliu" os moradores da torre Grenfell de Londres e disse que o incêndio de 14 de junho, que causou 80 mortos, "jamais deveria ter acontecido".
Em um discurso perante representantes de municípios em Birmingham, Javid afirmou que "no Reino Unido, em 2017, o incêndio de Grenfell simplesmente não deveria ter sido possível".
O ministro reconheceu que, além do grave impacto do fogo, causado por uma geladeira com defeito e que se espalhou rapidamente por conta de um revestimento inflamável, "houve erros" na gestão das consequências, que causaram "sofrimento desnecessário aos moradores".
Javid prometeu que a investigação pública do incidente ordenada pelo governo "chegará ao fundo do assunto", e adiantou que pode ter ocorrido "erros de pessoas, erros de organizações e erros da política pública em todos os níveis que datam de décadas atrás".
As declarações do ministro chegam em meio às críticas dos moradores e da oposição política ao juiz aposentado escolhido para presidir a investigação, "Sir" Martin Moore-Bick, acusado de falta de empatia com as vítimas.
Além disso, os advogados dos afetados lamentam que o governo da primeira-ministra, Theresa May, não tenha oferecido moradia alternativa apropriada, como prometeu, e sim alojamento provisório que geralmente não se ajusta às suas necessidades.
O incidente na torre de 24 andares localizada no oeste de Londres obrigou a revisão das medidas de prevenção de incêndios em cerca de 600 prédios de propriedade municipal similar e outros edifícios públicos em todo o Reino Unido, entre os quais mais de cem não preencheram os requisitos básicos de segurança.
Em um discurso perante representantes de municípios em Birmingham, Javid afirmou que "no Reino Unido, em 2017, o incêndio de Grenfell simplesmente não deveria ter sido possível".
O ministro reconheceu que, além do grave impacto do fogo, causado por uma geladeira com defeito e que se espalhou rapidamente por conta de um revestimento inflamável, "houve erros" na gestão das consequências, que causaram "sofrimento desnecessário aos moradores".
Javid prometeu que a investigação pública do incidente ordenada pelo governo "chegará ao fundo do assunto", e adiantou que pode ter ocorrido "erros de pessoas, erros de organizações e erros da política pública em todos os níveis que datam de décadas atrás".
As declarações do ministro chegam em meio às críticas dos moradores e da oposição política ao juiz aposentado escolhido para presidir a investigação, "Sir" Martin Moore-Bick, acusado de falta de empatia com as vítimas.
Além disso, os advogados dos afetados lamentam que o governo da primeira-ministra, Theresa May, não tenha oferecido moradia alternativa apropriada, como prometeu, e sim alojamento provisório que geralmente não se ajusta às suas necessidades.
O incidente na torre de 24 andares localizada no oeste de Londres obrigou a revisão das medidas de prevenção de incêndios em cerca de 600 prédios de propriedade municipal similar e outros edifícios públicos em todo o Reino Unido, entre os quais mais de cem não preencheram os requisitos básicos de segurança.
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