MST ocupa fazendas de Maggi, Ricardo Teixeira e coronel amigo de Temer
Rio de Janeiro, 25 jul (EFE).- Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam na madrugada desta terça-feira, em uma ação coordenada de combate à corrupção, as fazendas do ministro da Agricultura, Blairo Maggi; do ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, e do coronel João Baptista Lima, amigo e ex-assessor do presidente Michel Temer.
O movimento anunciou as ocupações em um comunicado com o lema: "Corruptos, devolvam nossas terras!", no qual convoca uma jornada nacional de luta pela Reforma Agrária e para celebrar o Dia do Trabalhador Rural.
"Mediante a ocupação de terras (de um amigo) de Temer, do ministro (de Agricultura) Blairo Maggi e de (o ex-presidente da CBF) Ricardo Teixeira, queremos denunciar os latifundiários corruptos que sustentam o governo", diz o comunicado do MST.
O movimento acrescentou que as fazendas ocupadas estão "vinculadas a processos por corrupção ou a corruptos" por isso exigem que as mesmas "sejam destinadas ao assentamento de famílias sem-terra".
A organização assegurou que seus militantes ocupam desde a madrugada desta terça-feira uma fazenda em Duartina, no interior de São Paulo, que é de propriedade do coronel reformado João Baptista Lima, um conhecido amigo e ex-assessor do presidente.
Segundo o MST, a fazenda pertence na realidade a Temer, que estaria utilizando Lima como 'laranja'.
O movimento também ocupou uma fazenda em Piraí, no interior do estado do Rio de Janeiro, de propriedade de Ricardo Teixeira, o ex-presidente da CBF e que é alvo de um pedido de extradição da Espanha, que o investiga por corrupção devido a irregularidades em negócios esportivos tanto no Brasil, como na Espanha e nos Estados Unidos.
A outra propriedade rural ocupada, situada em Rondonópolis, no Mato Grosso, pertence ao ministro da Agricultura Blairo Maggi, um dos maiores produtores de soja do mundo.
De acordo com o MST, Maggi "é dono de um grande império econômico e está envolvido em um conjunto de denúncias de uso do seu mandato como senador para legislar em causa própria e fortalecer as empresas do agronegócio".
A organização lembrou que Maggi recebeu em 2006 da ONG Greenpeace o prêmio "Motosserra de Ouro" pelo suposto desmatamento promovido em suas fazendas, e que seu nome foi citado este ano em uma denúncia sobre o transporte de 500 quilos de cocaína.
Os latifundiários proprietários das terras ocupadas são acusados, segundo o MST, de "atos de corrupção, lavagem de dinheiro, favorecimento ilícito, fraude e outros crimes".
O MST também pediu em seu comunicado a renúncia de Temer, ao destacá-lo como o primeiro presidente na história do Brasil acusado formalmente de corrupção pelo Ministério Público Federal, bem como a convocação imediata de eleições diretas para escolher um novo chefe de Estado.
O movimento anunciou as ocupações em um comunicado com o lema: "Corruptos, devolvam nossas terras!", no qual convoca uma jornada nacional de luta pela Reforma Agrária e para celebrar o Dia do Trabalhador Rural.
"Mediante a ocupação de terras (de um amigo) de Temer, do ministro (de Agricultura) Blairo Maggi e de (o ex-presidente da CBF) Ricardo Teixeira, queremos denunciar os latifundiários corruptos que sustentam o governo", diz o comunicado do MST.
O movimento acrescentou que as fazendas ocupadas estão "vinculadas a processos por corrupção ou a corruptos" por isso exigem que as mesmas "sejam destinadas ao assentamento de famílias sem-terra".
A organização assegurou que seus militantes ocupam desde a madrugada desta terça-feira uma fazenda em Duartina, no interior de São Paulo, que é de propriedade do coronel reformado João Baptista Lima, um conhecido amigo e ex-assessor do presidente.
Segundo o MST, a fazenda pertence na realidade a Temer, que estaria utilizando Lima como 'laranja'.
O movimento também ocupou uma fazenda em Piraí, no interior do estado do Rio de Janeiro, de propriedade de Ricardo Teixeira, o ex-presidente da CBF e que é alvo de um pedido de extradição da Espanha, que o investiga por corrupção devido a irregularidades em negócios esportivos tanto no Brasil, como na Espanha e nos Estados Unidos.
A outra propriedade rural ocupada, situada em Rondonópolis, no Mato Grosso, pertence ao ministro da Agricultura Blairo Maggi, um dos maiores produtores de soja do mundo.
De acordo com o MST, Maggi "é dono de um grande império econômico e está envolvido em um conjunto de denúncias de uso do seu mandato como senador para legislar em causa própria e fortalecer as empresas do agronegócio".
A organização lembrou que Maggi recebeu em 2006 da ONG Greenpeace o prêmio "Motosserra de Ouro" pelo suposto desmatamento promovido em suas fazendas, e que seu nome foi citado este ano em uma denúncia sobre o transporte de 500 quilos de cocaína.
Os latifundiários proprietários das terras ocupadas são acusados, segundo o MST, de "atos de corrupção, lavagem de dinheiro, favorecimento ilícito, fraude e outros crimes".
O MST também pediu em seu comunicado a renúncia de Temer, ao destacá-lo como o primeiro presidente na história do Brasil acusado formalmente de corrupção pelo Ministério Público Federal, bem como a convocação imediata de eleições diretas para escolher um novo chefe de Estado.