Civis da cidade síria de Al Raqqa estão presos em "labirinto mortal", diz ONG
Cairo, 24 ago (EFE).- Milhares de civis estão presos na cidade de Al Raqqa, no nordeste da Síria, considerada a "capital" do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), e estão expostos ao fogo de todas as partes durante a ofensiva, denunciou nesta quinta-feira a ONG Anistia Internacional (AI).
A organização documentou como centenas de civis morreram e ficaram feridos desde que começou em 6 de junho a ofensiva contra a província de Al Raqqa por parte das Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança liderada por milícias curdas que conta com apoio de efetivos americanos.
"Enquanto a batalha para recuperar Al Raqqa do Estado Islâmico se intensifica, milhares de civis estão presos em um labirinto mortal, expostos ao fogo de todas as partes", assegurou Donatella Rovera, assessora de crise da AI, que dirigiu a investigação sobre o terreno.
"Já que é sabido que o Estado Islâmico utiliza os civis como escudos humanos, as FSD e as forças americanas devem redobrar seus esforços para proteger a população civil, em particular, evitando os ataques desproporcionados e indiscriminados e criando rotas de fuga", disse Rovera.
Além disso, a funcionária da ONG prevê que a batalha se tornará "mais perigosa" quando chegar "às últimas fases, no centro da cidade".
O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) afirmou na terça-feira que o número de mortes de civis por bombardeios da coalizão internacional liderada pelos EUA em Al Raqqa aumentou para 167, entre eles 59 crianças e 37 mulheres, desde o dia 14 de agosto.
A Anistia Internacional não tem informação sobre o número de civis que continuam presos em Al Raqqa, enquanto a ONU considera que a cifra oscila entre 10 e 50 mil pessoas.
Além disso, acredita-se que muitos deles, possivelmente a maioria, estão sendo usados como "escudos humanos" no centro antigo da cidade e em outras áreas controladas pelo EI.
Segundo um levantamento do OSDH publicado ontem, pelo menos 2.050 pessoas, entre elas 789 civis, morreram desde o início da ofensiva das FSD contra o EI.
De acordo com o Observatório, as FSD já controlam 60,1% do território da cidade.
A organização documentou como centenas de civis morreram e ficaram feridos desde que começou em 6 de junho a ofensiva contra a província de Al Raqqa por parte das Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança liderada por milícias curdas que conta com apoio de efetivos americanos.
"Enquanto a batalha para recuperar Al Raqqa do Estado Islâmico se intensifica, milhares de civis estão presos em um labirinto mortal, expostos ao fogo de todas as partes", assegurou Donatella Rovera, assessora de crise da AI, que dirigiu a investigação sobre o terreno.
"Já que é sabido que o Estado Islâmico utiliza os civis como escudos humanos, as FSD e as forças americanas devem redobrar seus esforços para proteger a população civil, em particular, evitando os ataques desproporcionados e indiscriminados e criando rotas de fuga", disse Rovera.
Além disso, a funcionária da ONG prevê que a batalha se tornará "mais perigosa" quando chegar "às últimas fases, no centro da cidade".
O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) afirmou na terça-feira que o número de mortes de civis por bombardeios da coalizão internacional liderada pelos EUA em Al Raqqa aumentou para 167, entre eles 59 crianças e 37 mulheres, desde o dia 14 de agosto.
A Anistia Internacional não tem informação sobre o número de civis que continuam presos em Al Raqqa, enquanto a ONU considera que a cifra oscila entre 10 e 50 mil pessoas.
Além disso, acredita-se que muitos deles, possivelmente a maioria, estão sendo usados como "escudos humanos" no centro antigo da cidade e em outras áreas controladas pelo EI.
Segundo um levantamento do OSDH publicado ontem, pelo menos 2.050 pessoas, entre elas 789 civis, morreram desde o início da ofensiva das FSD contra o EI.
De acordo com o Observatório, as FSD já controlam 60,1% do território da cidade.
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