Ex-candidato à presidência é preso preventivamente por caso Odebrecht
Panamá, 30 ago (EFE).- A Promotoria Anticorrupção do Panamá ordenou nesta quarta-feira a prisão preventiva de José Domingo Arias, ex-candidato à presidência pelo partido do ex-governante Ricardo Martinelli nas eleições de 2014 e que está sendo investigado acusado de receber supostamente dinheiro da Odebrecht para a sua campanha política.
Armando Fuentes, advogado de Arias, disse aos jornalistas que "os promotores ordenaram a prisão preventiva" do ex-candidato do partido Mudança Democrática (CD) ao finalizar seu interrogatório.
Arias foi detido na terça-feira no Aeroporto Internacional de Tocumen, quando deixava o Panamá, por conta de um cumprimento de um mandado de prisão provisória de 48 horas.
Fuentes afirmou que na sua retenção no terminal de Tocumen, o Ministério Público (MP) argumentou que Arias tinha que solicitar uma permissão para sair do país", algo, de acordo com o advogado, "está a margem da Lei", pois não tinha uma medida cautelar que o impedia de viajar.
O advogado disse que nenhum outro elemento foi encontrado "que sirva para explicar qual foi o crime que cometeu" Arias para que houvesse o mandado de prisão preventiva.
Armando Fuentes afirmou que Arias é acusado de "crime de lavagem de dinheiro" por supostamente receber doações da Odebrecht, quando "o dinheiro (de sua campanha) está detalhado no Tribunal Eleitoral" do Panamá.
"Isso parece preocupante, pois o que está sendo criminalizado é o dinheiro recebido durante campanha eleitoral, que é totalmente lícito", afirmou o advogado.
Por sua vez, uma fonte judicial disse à Agência Efe que a promotora Zuleika Moore, que comanda a investigação, corroborou no Tribunal Eleitoral que um suposto privilégio eleitoral que tinha Arias por um pedido a um cargo interno no CD não existe.
Armando Fuentes, advogado de Arias, disse aos jornalistas que "os promotores ordenaram a prisão preventiva" do ex-candidato do partido Mudança Democrática (CD) ao finalizar seu interrogatório.
Arias foi detido na terça-feira no Aeroporto Internacional de Tocumen, quando deixava o Panamá, por conta de um cumprimento de um mandado de prisão provisória de 48 horas.
Fuentes afirmou que na sua retenção no terminal de Tocumen, o Ministério Público (MP) argumentou que Arias tinha que solicitar uma permissão para sair do país", algo, de acordo com o advogado, "está a margem da Lei", pois não tinha uma medida cautelar que o impedia de viajar.
O advogado disse que nenhum outro elemento foi encontrado "que sirva para explicar qual foi o crime que cometeu" Arias para que houvesse o mandado de prisão preventiva.
Armando Fuentes afirmou que Arias é acusado de "crime de lavagem de dinheiro" por supostamente receber doações da Odebrecht, quando "o dinheiro (de sua campanha) está detalhado no Tribunal Eleitoral" do Panamá.
"Isso parece preocupante, pois o que está sendo criminalizado é o dinheiro recebido durante campanha eleitoral, que é totalmente lícito", afirmou o advogado.
Por sua vez, uma fonte judicial disse à Agência Efe que a promotora Zuleika Moore, que comanda a investigação, corroborou no Tribunal Eleitoral que um suposto privilégio eleitoral que tinha Arias por um pedido a um cargo interno no CD não existe.
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