Juiz que investiga desaparecimento de jovem argentino em protesto é afastado
Buenos Aires, 22 set (EFE).- Um tribunal de alçada da Argentina determinou nesta sexta-feira o afastamento do juiz Guido Otranto do caso que investiga o desaparecimento de um jovem em um protesto que foi reprimido pela polícia no sul do país e designou um novo magistrado que terá dedicação exclusiva à causa.
Segundo informaram fontes judiciais, a Câmara Federal de Apelações de Comodoro Rivadavia, cidade da sulina província de Chubut, admitiu o pedido de afastamento apresentado contra Otranto pela família de Santiago Maldonado, que considerou que o magistrado não era imparcial.
Na resolução, o tribunal apontou que "não existem elementos" que "permitam abrigar nenhuma dúvida acerca da honestidade intelectual e apego ao cumprimento das suas funções do juiz Otranto".
"Mas tal circunstância não é um impeditivo para resolver do modo que o fazemos", acrescenta o documento.
O tribunal determinou assim a "imediata intervenção" do titular do Juizado Federal Nº 2 da cidade de Rawson, Gustavo Lleral, que se ocupará de forma exclusiva da investigação, classificado pelo Ministério Público como "desaparecimento forçado".
"O juiz Otranto dizia uma coisa a nós e outra aos meios de comunicação, e foi terrível quando falou que a hipótese mais firme era que Santiago tinha se afogado" em um rio situado na região onde aconteceu o protesto, disse ontem Sergio Maldonado, irmão do desaparecido, em declarações à agência oficial "Télam".
O jovem, de 28 anos, foi visto pela última vez, segundo testemunhas, quando fugia da polícia após participar em um protesto de indígenas no dia 1º de agosto na cidade de Esquel, em Chubut, e uma das principais suspeitas, sobretudo por parte da família e de organismos de direitos humanos, é que os policiais são responsáveis pelo seu desaparecimento.
No entanto, Otranto disse na semana passada em uma entrevista que a hipótese "mais razoável" é que o jovem tenha se afogado em um rio quando fugia dos agentes, algo que não convence à família de Maldonado.
O governo do presidente Mauricio Macri, por sua parte, assegura que tem como objetivo encontrar Maldonado e que colabora estreitamente com a Justiça para avançar no caso.
Segundo informaram fontes judiciais, a Câmara Federal de Apelações de Comodoro Rivadavia, cidade da sulina província de Chubut, admitiu o pedido de afastamento apresentado contra Otranto pela família de Santiago Maldonado, que considerou que o magistrado não era imparcial.
Na resolução, o tribunal apontou que "não existem elementos" que "permitam abrigar nenhuma dúvida acerca da honestidade intelectual e apego ao cumprimento das suas funções do juiz Otranto".
"Mas tal circunstância não é um impeditivo para resolver do modo que o fazemos", acrescenta o documento.
O tribunal determinou assim a "imediata intervenção" do titular do Juizado Federal Nº 2 da cidade de Rawson, Gustavo Lleral, que se ocupará de forma exclusiva da investigação, classificado pelo Ministério Público como "desaparecimento forçado".
"O juiz Otranto dizia uma coisa a nós e outra aos meios de comunicação, e foi terrível quando falou que a hipótese mais firme era que Santiago tinha se afogado" em um rio situado na região onde aconteceu o protesto, disse ontem Sergio Maldonado, irmão do desaparecido, em declarações à agência oficial "Télam".
O jovem, de 28 anos, foi visto pela última vez, segundo testemunhas, quando fugia da polícia após participar em um protesto de indígenas no dia 1º de agosto na cidade de Esquel, em Chubut, e uma das principais suspeitas, sobretudo por parte da família e de organismos de direitos humanos, é que os policiais são responsáveis pelo seu desaparecimento.
No entanto, Otranto disse na semana passada em uma entrevista que a hipótese "mais razoável" é que o jovem tenha se afogado em um rio quando fugia dos agentes, algo que não convence à família de Maldonado.
O governo do presidente Mauricio Macri, por sua parte, assegura que tem como objetivo encontrar Maldonado e que colabora estreitamente com a Justiça para avançar no caso.
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