Palestinos enfrentam israelenses por declaração de Trump sobre Jerusalém
Ramala (Cisjordânia), 20 dez (EFE).- Milhares de palestinos marcharam nesta quarta-feira desde Ramala até o posto de controle militar israelense de Qalandya, onde ocorreram fortes distúrbios entre soldados e manifestantes, que protestavam pela declaração do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre Jerusalém.
Ao chegar ao posto de controle, os palestinos lançaram pedras e coquetéis molotov contra os militares, que responderam com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha aos manifestantes, na maioria jovens e estudantes universitários que levavam bandeiras palestinas e protestavam contra Trump, segundo pode constatar a Agência Efe.
A governadora da demarcação de Ramala, Leila Ghanam, fez um discurso na concentração junto a outros cargos oficiais da Autoridade Nacional Palestina (ANP) e animou os presentes a marchar até Qalandya e mostrar indignação.
Khamal Muhesn, membro do Comitê Central do Fatah, também se dirigiu aos presentes e pediu aos países árabes que apoiem a reivindicação de que Jerusalém seja a capital da Palestina.
Também foram registados choques violentos nas cidades palestinas de Belém e Hebrón.
Segundo dados do Ministério de Saúde palestina, os serviços sanitários atenderam a um ferido de bala em Ramala, bem como outro ferido pelo impacto de uma granada de gás na rosto em Belém e seis pessoas por asfixia por inalação de gás lacrimogêneo em diversos pontos.
As distintas fações palestinas tinham convocado hoje um novo "Dia da Ira", em coincidência com a chegada à região do vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, que finalmente adiou sua viagem para meados de janeiro e a quem o presidente palestino, Mahmoud Abbas, tinha rejeitado receber.
Para amanhã e sexta-feira as fações também convocaram novas jornadas de protesto na Cisjordânia e pediram à "resistência" que bloqueie os acessos dos colonos judeus no território aos seus assentamentos.
Ao chegar ao posto de controle, os palestinos lançaram pedras e coquetéis molotov contra os militares, que responderam com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha aos manifestantes, na maioria jovens e estudantes universitários que levavam bandeiras palestinas e protestavam contra Trump, segundo pode constatar a Agência Efe.
A governadora da demarcação de Ramala, Leila Ghanam, fez um discurso na concentração junto a outros cargos oficiais da Autoridade Nacional Palestina (ANP) e animou os presentes a marchar até Qalandya e mostrar indignação.
Khamal Muhesn, membro do Comitê Central do Fatah, também se dirigiu aos presentes e pediu aos países árabes que apoiem a reivindicação de que Jerusalém seja a capital da Palestina.
Também foram registados choques violentos nas cidades palestinas de Belém e Hebrón.
Segundo dados do Ministério de Saúde palestina, os serviços sanitários atenderam a um ferido de bala em Ramala, bem como outro ferido pelo impacto de uma granada de gás na rosto em Belém e seis pessoas por asfixia por inalação de gás lacrimogêneo em diversos pontos.
As distintas fações palestinas tinham convocado hoje um novo "Dia da Ira", em coincidência com a chegada à região do vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, que finalmente adiou sua viagem para meados de janeiro e a quem o presidente palestino, Mahmoud Abbas, tinha rejeitado receber.
Para amanhã e sexta-feira as fações também convocaram novas jornadas de protesto na Cisjordânia e pediram à "resistência" que bloqueie os acessos dos colonos judeus no território aos seus assentamentos.
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