De Mistura diz que não há alternativa para negociações da ONU sobre a Síria
Moscou, 21 dez (EFE).- O enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, afirmou nesta quinta-feira que não há alternativa para as negociações em Genebra sobre o conflito no país árabe, em uma reunião com os ministros das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, e Defesa, Sergei Shoygu, da Rússia.
"Devemos trabalhar para que Genebra dê resultados, já que não há alternativa ao processo de Genebra, que foi reconhecido pela comunidade internacional e está sendo realizado sob a égide da ONU", disse De Mistura no início da reunião.
O diplomata garantiu que um ano "importante" para a solução do conflito está perto de acabar e que "a crise síria vive um momento crucial".
"Chegou a hora de avançar no processo político", assinalou De Mistura, que admitiu que a última rodada de negociações na cidade suíça não ofereceu resultados, segundo a imprensa local.
Ao mesmo tempo, De Mistura reconheceu que o diálogo nas consultas em Astana, no Cazaquistão, uma iniciativa russa que terá hoje sua oitava rodada, "ajudou a reduzir a escalada na Síria".
"Devemos reconhecer que na Síria estão ocorrendo resultados significativos", disse o enviado da ONU, que também expressou sua confiança de que haverá avanços nas conversas na capital cazaque em relação à libertação de prisioneiros de guerra.
Precisamente, De Mistura assistirá amanhã à segunda jornada de consultas em Astana, onde apresentará novas ideias para impulsionar uma transição política na Síria.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia criticou hoje o mediador suíço por este ter acusado o regime de Bashar al Assad de impedir o processo de paz em Genebra ao apresentar uma série de considerações para não negociar com a oposição.
Lavrov, por sua vez, assegurou na reunião com De Mistura que alguns países tentam dificultar a solução do conflito no país árabe.
Além disso, o ministro russo lembrou que amanhã em Astana serão discutidos assuntos como o regime de cessar-fogo e a situação humanitária, e lembrou a iniciativa russa apoiada por Irã e Turquia para convocar um congresso de diálogo nacional sírio.
"Todas essas ações estão voltadas para o cumprimento das decisões do Conselho de Segurança da ONU e para criar as melhores condições para as negociações sob a mediação da ONU", insistiu Lavrov.
"Devemos trabalhar para que Genebra dê resultados, já que não há alternativa ao processo de Genebra, que foi reconhecido pela comunidade internacional e está sendo realizado sob a égide da ONU", disse De Mistura no início da reunião.
O diplomata garantiu que um ano "importante" para a solução do conflito está perto de acabar e que "a crise síria vive um momento crucial".
"Chegou a hora de avançar no processo político", assinalou De Mistura, que admitiu que a última rodada de negociações na cidade suíça não ofereceu resultados, segundo a imprensa local.
Ao mesmo tempo, De Mistura reconheceu que o diálogo nas consultas em Astana, no Cazaquistão, uma iniciativa russa que terá hoje sua oitava rodada, "ajudou a reduzir a escalada na Síria".
"Devemos reconhecer que na Síria estão ocorrendo resultados significativos", disse o enviado da ONU, que também expressou sua confiança de que haverá avanços nas conversas na capital cazaque em relação à libertação de prisioneiros de guerra.
Precisamente, De Mistura assistirá amanhã à segunda jornada de consultas em Astana, onde apresentará novas ideias para impulsionar uma transição política na Síria.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia criticou hoje o mediador suíço por este ter acusado o regime de Bashar al Assad de impedir o processo de paz em Genebra ao apresentar uma série de considerações para não negociar com a oposição.
Lavrov, por sua vez, assegurou na reunião com De Mistura que alguns países tentam dificultar a solução do conflito no país árabe.
Além disso, o ministro russo lembrou que amanhã em Astana serão discutidos assuntos como o regime de cessar-fogo e a situação humanitária, e lembrou a iniciativa russa apoiada por Irã e Turquia para convocar um congresso de diálogo nacional sírio.
"Todas essas ações estão voltadas para o cumprimento das decisões do Conselho de Segurança da ONU e para criar as melhores condições para as negociações sob a mediação da ONU", insistiu Lavrov.
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