Parlamento iraniano realizará sessão extraordinária para analisar incidentes
Teerã, 31 dez (EFE).- O parlamento iraniano realizará amanhã uma sessão extraordinária para estudar os recentes incidentes na República Islâmica, onde duas pessoas morreram nas manifestações contra as políticas econômicas do governo.
O vice-presidente do Comitê de Segurança Nacional e Política Externa do parlamento do Irã, Kamal Dehqan Firuzabadi, disse que "pelos recentes eventos e algumas concentrações em todo o país será realizada uma sessão extraordinária com a presença dos responsáveis do país", informou neste domingo a agência oficial de notícias "IRNA".
Na sessão de segunda-feira, segundo Firuzabadi, será analisado "o motivo destas concentrações, assim como os métodos para evitar tais incidentes".
O secretário do Conselho de Coordenação dos presidentes das comissões do parlamento iraniano, Mohamadreza Purebrahimí, informou que os chefes das comissões terão amanhã uma reunião com o presidente do país, Hassan Rohani, na sede da presidência.
Purebrahimi detalhou que na reunião de amanhã abordarão "os principais problemas no país, incluindo os econômicos".
O destacado deputado reformista Ali Motahari pediu hoje ao governo que reconheça os protestos populares e dê permissão às manifestações.
Motahari, partidário de maior abertura política, disse que no Irã não existe a cultura de protestar e afirmou que "qualquer manifestação de protesto rapidamente se afasta das suas principais demandas e acaba em violência", segundo informou a "ISNA".
"Talvez isto se deva ao fato de que não se dá permissão a nenhum protesto e o Ministério do Interior declare ilegais todas as concentrações e manifestações sociais", lamentou o deputado.
Ontem as manifestações de protesto aconteceram em meio a uma grande operação policial que dispersou os manifestantes que incendiaram contêineres de lixo.
O vice-presidente do Comitê de Segurança Nacional e Política Externa do parlamento do Irã, Kamal Dehqan Firuzabadi, disse que "pelos recentes eventos e algumas concentrações em todo o país será realizada uma sessão extraordinária com a presença dos responsáveis do país", informou neste domingo a agência oficial de notícias "IRNA".
Na sessão de segunda-feira, segundo Firuzabadi, será analisado "o motivo destas concentrações, assim como os métodos para evitar tais incidentes".
O secretário do Conselho de Coordenação dos presidentes das comissões do parlamento iraniano, Mohamadreza Purebrahimí, informou que os chefes das comissões terão amanhã uma reunião com o presidente do país, Hassan Rohani, na sede da presidência.
Purebrahimi detalhou que na reunião de amanhã abordarão "os principais problemas no país, incluindo os econômicos".
O destacado deputado reformista Ali Motahari pediu hoje ao governo que reconheça os protestos populares e dê permissão às manifestações.
Motahari, partidário de maior abertura política, disse que no Irã não existe a cultura de protestar e afirmou que "qualquer manifestação de protesto rapidamente se afasta das suas principais demandas e acaba em violência", segundo informou a "ISNA".
"Talvez isto se deva ao fato de que não se dá permissão a nenhum protesto e o Ministério do Interior declare ilegais todas as concentrações e manifestações sociais", lamentou o deputado.
Ontem as manifestações de protesto aconteceram em meio a uma grande operação policial que dispersou os manifestantes que incendiaram contêineres de lixo.
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